Uma mulher norte-americana com leucemia se tornou a primeira mulher – e terceira pessoa – a se curar do HIV, após um transplante de células-tronco de um doador que era naturalmente resistente ao vírus causador da AIDS. A confirmação foi dada na última terça (15).
O caso foi apresentado na Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas em Denver. Também é a primeira cura a partir da transfusão de sangue umbilical, uma nova abordagem que visa tornar o tratamento disponível para um maior número de pessoas.
A mulher de meia-idade recebeu o sangue para tratar sua leucemia, desde então a mulher está livro do vírus há 14 meses, sem a necessidade de tratamentos potentes contra o HIV.
Os outros dois casos de cura envolviam homens e o transplante foi de medula óssea adulta, o que é mais comum.
“Este é, agora, o terceiro relato de cura neste cenário, e o primeiro de uma mulher vivendo com HIV”, disse Sharon Lewin, presidente eleita da Sociedade Internacional de Aids, em um comunicado.
A mulher faz parte de um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), onde 25 pessoas com HIV são acompanhadas no tratamento a partir de sangue do cordão umbilical no tratamento do câncer ou outras doenças graves. Os cientistas acreditam que esses indivíduos desenvolvem um sistema imunológico resistente ao HIV.