A Pele clara é muito sensível aos raios ultravioletas B (UVB) desencadeando o eritema, dano ao DNA, câncer de pele e envelhecimento.
Na outra ponta, a pele escura é muito sensível a luz visível, onde a gente percebe maior hipercromia pós inflamatória, melasma e pigmentação.
Já o raio ultravioleta A (UVA) tem efeito horizontal, tendo efeitos tanto na pele clara quanto na pele mais escura, participando em todos os fototipos, com os mesmos efeitos de eritema, dano ao DNA, câncer de pele, envelhecimento, como nos fenômenos pigmentares de hipercromia pós inflamatória, melasma e pigmentação.
A importância da proteção solar em diferentes fototipos de pele se deve da relação do protetor solar com FPS e PPD:
- FPS (fator de proteção solar) mede a incidência de proteção da radiação UVB na pele. O protetor com FPS 30 protege sua pele 30 vezes mais do que se você não estivesse usando protetor solar.
- PPD (persistent pigment darkening ou “escurecimento pigmentar persistente”em português) mede a incidência de proteção da radiação UVA na pele.
- Peles mais claras de FOTOTIPOS MENORES:
- É indicado um protetor solar com FPS 50 + que corresponde o FPS 60 e a ANVISA exige que esse número do FPS seja 1/3 o valor do seu PPD, então um FPS 60 o seu PPD é de 20.
- Peles mais escuras de FOTOTIPOS MAIORES:
- É considerado razoavelmente bem protegido com FPS 30 e a ANVISA exige que esse número do FPS seja 2/3 o valor do seu PPD, então FPS 30 o seu PPD é de 20.
- Em relação a LUZ VISÍVEL, quanto mais escura a pele maior a proteção, principalmente protetores solar com cor.
Esse conhecimento é fundamental na escolha do protetor solar ideal para o seu paciente, sabendo que quanto mais escura a pele, maior proporcionalmente ele precisa da proteção UVA.
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