Destinos no Exterior

10 vulcões que valem a viagem

05/09/2014
10 vulcões que valem a viagem | Jornal da Orla
Com particularidades e histórias marcantes, os vulcões podem ser conhecidos por meio de caminhadas, escaladas, trajetos de carro, bicicleta ou trem. Veja o ranking elaborado pela operadora de turismo Teresa Perez Tours, que elegeu dez vulcões que podem ser vistos de perto em viagens inesquecíveis:
 
Monte Fuji, Japão – Apesar de estar ativo, o Monte Fuji tem baixo risco de erupção, o que o torna muito mais convidativo para visitas. Considerado a maior montanha do país, pode ser visto desde Tóquio – que fica a aproximadamente 100 km de distância – em dias claros. Anualmente cerca de 200 mil pessoas percorrem as suas encostas até o topo. O melhor período para a subida, que é feita em uma caminhada, é entre julho e agosto.
 
Villarrica, Chile – Localizada a 780 km de Santiago, a tranquila cidade de Pucón se tornou um procurado destino turístico graças ao vulcão Villarrica, em seus arredores. No verão, as caminhadas até o topo ganham destaque, acompanhadas de atividades nos bosques e nos lagos da região, como canoagem, cavalgadas e ciclismo. No inverno, é possível esquiar nas encostas do vulcão, proporcionando uma experiência radical nesse tipo de paisagem. Para relaxar, a dica é aproveitar as termas, restaurantes e centro de compras local.
 
Lanín, Argentina – Com seu pico sempre nevado e 3.776 metros de altura, o Lanín situa-se em Neuquén, na Argentina, e é um símbolo da província, fazendo parte até de sua bandeira e do seu hino. Cercada pela floresta patagônica ao longo da fronteira com o Chile, é possível chegar à região partindo da vizinha chilena Pucón (70km de distância). Por lá, podem-se fazer caminhadas, escaladas e passeios pelos belíssimos lagos.
 
Etna, Itália – O Etna está na ilha da Sicília e é o mais alto vulcão da Europa, com 3.329 metros e em constante atividade. Apesar de suas erupções, ele não oferece grande risco à população que vive nas localidades próximas e mantém até vinhedos e hortas em sua base. Uma das opções mais interessantes para conhecer o local é chegar à Sicília em um cruzeiro e fazer os passeios até a cratera do vulcão. Outra opção é hospedar-se nos fantásticos hotéis da ilha e subir as encostas de carro.
 
Vesúvio, Itália – Situado a 9 km de Nápoles e com 1.281 metros de altura, o Vesúvio é um dos vulcões mais temidos do mundo graças à sua história: a erupção em 79 d.C. resultou na destruição das cidades de Pompeia e Herculano. Hoje, o sítio arqueológico (ao lado) é um dos únicos locais no mundo capaz de levar os visitantes de volta a uma verdadeira cidade romana, com seus corpos e antigas construções petrificadas pelas cinzas. 
 
Hekla, Islândia – Considerada a montanha mais famosa da Islândia, entrou em erupção diversas vezes e tem mais de 1.500 metros de altura. Por muitos anos, a lenda local era que o Hekla era o portão do inferno e nenhuma pessoa ousava escalá-lo. Hoje, a estrutura geológica é uma famosa rota dos amantes da peculiar natureza do país. A visão torna-se um espetáculo único quando a erupção coincide com a aurora boreal (ao lado).
 
Kilimandjaro, Tanzânia- O monte Kilimandjaro, localizado no norte da Tanzânia, junto à fronteira com o Quênia, é o ponto mais alto da África, com uma altitude de 5.895 metros. Este antigo vulcão, com o topo coberto de neve, ergue-se em uma planície de savana e também é cenário perfeito para safáris fotográficos. O monte e as florestas ao redor possuem uma fauna rica, incluindo espécies ameaçadas de extinção, o que levou o lugar ser eleito Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
 
Cotopaxi, Equador – Localizado cerca de 75 km de Quito, o Cotopaxi é um dos mais altos vulcões do mundo, com 5.897 metros. Um trem sobe as montanhas com os visitantes até chegar próximo de sua cratera. Dentro do Parque Nacional (ao lado) onde está o vulcão é possível fazer caminhadas, mountain bike e admirar a Laguna Limpiopungo. Considerado um dos mais ativos do planeta, o Cotopaxi já teve mais 50 erupções desde 1738 – a última foi em 1904 – e chegou a destruir por duas vezes a cidade de Latacunga. 
 
Lonquimay, Chile – Com altitude de 2.865 metros, o Lonquimay está localizado em plena cordilheira dos Andes, no sul do Chile. Sua última e longa erupção ocorreu em 1988 e durou até 1990. Hoje, ele chama a atenção na temporada de inverno, sendo o cartão-postal da estação de esqui no Corralco, com ótimos restaurantes, estâncias termais e pistas com diversos níveis de dificuldade para praticar o esporte. 
 
Kilauea, Havaí – O Kilauea, localizado no arquipélago havaiano, é o vulcão mais ativo da atualidade – segundo estudiosos, nesses 29 anos ininterruptos de atividade, o volume de material expelido é suficiente para construir uma rodovia longa ou contornar o planeta três vezes! A viagem pela região revela ainda curiosas formações de lava solidificada (ao lado), montanhas que ultrapassam as nuvens, praias de água transparente e florestas tropicais.