No Brasil, o Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio, de acordo com decreto assinado em 1932 pelo então presidente Getúlio Vargas, igual ao que ocorre nos Estados Unidos e em outros países. Tanto aqui como lá, é a segunda melhor data do comércio, depois do Natal.
Os primeiros indícios de celebração da maternidade surgiram na Grécia Antiga, quando os gregos prestavam homenagens à deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Na Roma Antiga as festas eram em homenagem a Cibele, mãe dos deuses. A comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem à Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais ocorria na Inglaterra do século XVII: era o “Domingo das Mães”. Durante as missas os filhos entregavam presentes para suas mães; aqueles que trabalhavam longe de casa ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitas e presentes.
Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em comemoração das mães foi proposta em 1904 por Anna Jarvis, que se inspirou na figura de sua mãe, uma mulher dedicada que prestou serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha obtiveram êxito e a data foi oficializada, em 1914, pelo congresso norte-americano. Após essa iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário. Em 1923, Anna Jarvis liderou uma campanha contra a comercialização da data, mas, apesar da grande repercussão, pouco conseguiu mudar.