Saúde e Beleza

Uso de cigarro eletrônico (vaping)

04/12/2023
Uso de cigarro eletrônico (vaping) | Jornal da Orla

O uso do cigarro eletrônico, consiste em inalar vapor (líquido transformado em vapor) produzido por um dispositivo eletrônico alimentado por pilhas conhecidos também como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido) e se assemelham a pen drives.

 

O vapor pode conter:

  1. nicotina,
  2. sais de nicotina,
  3. produtos de tabaco para ser aquecido,
  4. tetraidrocanabinol (THC),
  5. óleos de canabinoide (CBD),
  6. propilenoglicol,
  7. glicerina,
  8. água,
  9. flavorizantes (cerca de 16 mil tipos),
  10. aromatizantes,
  11. aditivos,
  12. substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório e
  13. outras substâncias,

 

Os ingredientes líquidos são transformados em vapor por aquecimento e a “fumaça” que aparece é vapor d’água.

Apesar da comercialização no Brasil ser proibida são facilmente encontrados e o consumo dos cigarros eletrônicos entre os jovens tem aumentado por se tratar de um dispositivo eletrônico, em forma de pen drive, com USB, com aromas e sabores agradáveis e com promessa de serem menos agressivos do que o cigarro comum.

Um alerta da  Associação Médica Brasileira (AMB) é com risco na saúde, pois a maioria absoluta dos vapes contém nicotina sob a forma líquida, que é uma droga psicoativa que causa dependência e ao ser inalada, chega ao cérebro entre 7 e 19 segundos e a entrega da nicotina é na forma de ‘sal de nicotina’, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário. Além de conter forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), foram também identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.