Cena

Santos recebe megaexposição inédita sobre os ODS, da ONU

21/04/2025 Isabela Marangoni
Fernando Yokota

Arte, design e consciência coletiva se unem na exposição “O Futuro é Agora – 18 Objetivos e 18 Artistas para Mudar o Mundo”, em cartaz na Praça Visconde de Mauá, no Centro de Santos. A mostra propõe um olhar sensível e provocador sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, reunindo obras de 18 artistas da região sob curadoria da designer e professora Márcia Okida.

Cada artista interpreta visualmente um dos 18 ODS estabelecidos pela Organização das Nações Unidas — como erradicação da pobreza, igualdade de gênero e ação contra as mudanças climáticas . A seleção valoriza a pluralidade em gênero, raça e estilo, refletindo o espírito diverso e inclusivo da proposta. “Sou uma designer ativista. Muitas pessoas ainda não sabem o que são os ODS. A ideia da exposição é justamente popularizar essa informação. A arte tem esse poder de tocar, provocar e transformar”, afirma Márcia, que também assina uma das obras.

O formato da mostra é interativo e imersivo. As obras estão dispostas em totens tridimensionais de grande escala, com 1,70m de altura, três faces e espelhos que convidam o público à autorreflexão com a pergunta: “O que você está fazendo para o futuro agora?”.

OS ARTISTAS

Na exposição é possível conferir a arte da própria Márcia Okida, e também de Nane Anders, Carlos Roque, Calvo, Felipe Duarte, Ale Vilaverde, Andre Calvão, João Bruno, Pedro Fanupes, Gabriela Rodrigues, Maria Mendes, Chriscka, Romeu Khezuk, Giovanna Di Giacomo, Kitty Yoshioka, Emanuele Bispo, Marcos Guinoza e Dyego Ogeyd.

A exposição conta com o patrocínio da Transbrasa, realização da Nunes Projetos Incentivados, e apoio da Prefeitura de Santos, Movimento ODS Santos 2030, Autoridade Portuária de Santos (APS) e do Programa Municipal de Incentivo Fiscal de Apoio à Cultura (Promicult), vai permanecer na Praça Mauá até terça-feira, 22 de abril. Em seguida, segue para o Jardim Botânico, onde ficará por duas semanas.

O projeto inclui ainda oficinas itinerantes em bairros como Bom Retiro, Vila Nova e Vila Progresso, ampliando seu alcance para além do centro da cidade. “Gosto de observar como as pessoas interagem com a exposição. Na abertura, ouvi interpretações que me emocionaram. Esse legado é o que mais me motiva”, diz.