Para reforçar o combate dos casos de sífilis e aprimorar o mapeamento à doença, Santos lançou o Comitê Municipal de Enfrentamento, Investigação e Prevenção da Sífilis Adquirida (via relação sexual) e Congênita (da mãe para o bebê). O evento aconteceu na quarta-feira (12/4), no auditório da Escola Municipal de Saúde Pública.
Crescimento da sífilis na cidade
No último ano, foi observado aumento nos casos de sífilis em gestantes: em 2021, foram 210 casos e em 2022, 241 casos. Já a sífilis adquirida (exceto gestantes), acometeu 1.037 pessoas em 2021 e 1.018 em 2022. Já a sífilis congênita atingiu 37 recém-nascidos em 2021 e 34 bebês em 2022.
Em 2023, a sífilis foi registrada em 20 gestantes, em 15 recém-nascidos e em outras 73 pessoas que a adquiriram por relação sexual desprotegida.
A intenção do comitê é melhorar a qualidade da vigilância, controle, prevenção, assistência e gestão das situações que envolvam o combate à sífilis. As reuniões ocorrerão mensalmente para discutir as ações de enfrentamento, que têm como meta ampliar o diagnóstico precoce para a população sexualmente ativa e chegar à incidência zero de sífilis congênita.
A sífilis atinge pessoas de todas as camadas socioeconômicas, em especial as que têm múltiplos parceiros e não fazem uso de preservativos, que estão disponíveis para retirada gratuita nas unidades municipais de saúde.
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