No dia 15 de outubro de 2022 comemoramos o dia do combate a sífilis no Brasil. Dentro das doenças classificadas como (IST) Infecção Sexualmente Transmissível, se encontra a sífilis, que é uma doença sexualmente transmitida pela bactéria Treponema pallidum. A doença se não tratada pode ser transmitida para parceiros e pode evoluir para formas mais graves. Na gestação, a sífilis é responsável por consequências sérias como abortamento, morte do recém-nascido ou manifestações congênitas de sífilis.
A sífilis tem suas primeiras descrições na história datadas do século XV, e apesar de ter seu tratamento estabelecido desde os anos 40, ainda se mantém como uma doença frequente no Brasil e no mundo. A medicação usada para tratamento da sífilis na maioria dos casos é a Penicilina, um antibiótico que foi descoberto por Alexandre Fleming em 1928, e o seu uso, em dose corretamente prescrita por um médico, leva a cura da infecção. Mas é importante ficar atento, pois a sífilis não gera imunidade, ou seja, o indivíduo poderá vir a desenvolver a doença caso se exponha novamente a um parceiro ou parceira que esteja contaminado. Por isso, é essencial que o doente e todos os seus parceiros e/ou parceiras sejam tratados.
Dentre os principais sintomas de sífilis podemos citar a presença de ulcera genital indolor, aumento dos gânglios no corpo, manchas avermelhadas que podem descamar ou não, lesões na mucosa da boca, queda de cabelo (chamada alopecia em clareira), feridas com necrose, alterações na visão, meningite, alterações neurológicas e muitos outros sintomas. Por isso a Dra Loanda Oliveira Fukuma, médica em especialização de dermatologia em Santos – UNILUS, recomenda: “Todo paciente que tiver exposição sexual, suspeitar que tenha sífilis ou qualquer outra IST deve buscar ajuda de um médico para ser examinado e realizar os testes sorológicos. Atualmente existem métodos bem rápidos de se diagnosticar e quanto mais rápido o tratamento correto for realizado, mais chances de sucesso e menor a possibilidade de sequelas”.
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