Saúde e Beleza

Queratose Actínica

07/02/2022
Queratose Actínica | Jornal da Orla

As queratoses actínicas ou ceratoses actínicas é o 4º diagnóstico dermatológico mais comum no Brasil.

Trata-se de neoplasias benignas da pele com potencial de transformação para um tipo de câncer de pele chamado de carcinoma espinocelular ou de carcinoma de células escamosas.

São consideradas como uma lesão pré-cancerígena, mas, apenas 10% delas evoluem para o carcinoma espinocelular. Entretanto, 40% a 60% dos carcinomas começam por causa das queratoses actínicas não tratadas. Atenção! é indício de que estão se tornando maligna se houver sangramento.

A sua principal causa de desenvolvimento é a exposição a radiação ultravioleta (UV) e por isso surgem nas áreas da pele expostas ao sol e acabam sendo um indicativo de exposição solar crônica. A presença de múltiplas queratoses revela dano solar intenso, aumentando a probabilidade de evolução para câncer de pele.

Os efeitos da radiação UV são cumulativos e por isso as queratoses actínicas tendem a surgir em pessoas mais velhas. Em pessoas mais jovens é mais raro e ocorre devido a exposição solar excessiva ou quando estão com o sistema imunológico enfraquecido. Assim sendo, acomete principalmente indivíduos adultos e idosos de pele mais clara.

Ao exame dermatológico as lesões são de coloração avermelhada, pequenas, podendo ser múltiplas, sendo mais palpáveis que visíveis e percebidas ao passar suavemente as mãos nas áreas expostas ao sol e sentindo alguns pontos de aspecto áspero, como “lixas” e outras descamam ou formam uma crosta mais dura. Estão localizadas nas áreas foto expostas, como no rosto, lábios (chamada de queilite actínica), orelhas, couro cabeludo calvo, ombros, antebraços, dorso das mãos e colo.

Tratamentos:
Todos os casos de queratoses actínicas devem ser tratados!

Os medicamentos tópicos podem eliminar a lesão em uma ou mais sessões comumente. A terapia tópica pode ser associada a outros tipos de terapias ou procedimentos quando necessário. De tempos em tempos pode ser necessário repetir o tratamento.

A automedicação é contraindicada, pois todas as terapêuticas estão sujeitas a efeitos adversos.

Somente o seu médico poderá confirmar o diagnóstico, escolher a terapia adequada e fazer o acompanhamento.

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