Santos

Olimpíada Brasileira do Oceano premia estudantes

08/03/2024
Divulgação PMS

O segundo dia do Santos Summit, sediado no Parque Tecnológico de Santos nesta sexta-feira (08/03), testemunhou a premiação de cerca de 350 estudantes provenientes de escolas públicas e privadas de Santos, Cananeia, Jundiaí, Itanhaém, São Paulo e São Vicente na 3ª edição da Olimpíada Brasileira do Oceano (O2).

A Olimpíada, um projeto educacional abrangente que abarca tanto o ensino formal quanto o não formal em todo o país, tem como objetivo principal engajar a sociedade na compreensão da importância do oceano para a vida humana e destacar o impacto de nossas ações sobre ele. Iniciada em 2021 em consonância com o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) e as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, a competição visa promover a conscientização ecológica entre os jovens.

Este ano, a cidade de Santos produziu 64 medalhistas, com oito deles vindos da UME Professor João Papa Sobrinho. Segundo Renato Rodrigues Dias Correia, inspetor da escola e idealizador do projeto “Embaixadores do Século XXI”, o objetivo é incutir nos alunos uma consciência ambiental sólida e uma compreensão da cultura oceânica. Luiza Mel Souza, uma aluna de 10 anos da João Papa Sobrinho, enfatiza a importância do projeto em reavaliar nossas ações em relação aos oceanos e ao meio ambiente.

Com mais de 45 mil inscrições, a 3ª edição da Olimpíada teve a maior participação da região Sudeste, seguida pelo Nordeste, Sul, Norte e Centro-oeste. Mulheres compuseram 43% dos participantes, enquanto 16% se autodeclararam como pretos, pardos ou indígenas. Além disso, 77% dos participantes estudam na rede privada de educação.

Do total de premiados em 2023, 100 alunos de escolas públicas receberão bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para desenvolverem planos de trabalho sobre cultura oceânica em suas escolas.

Segundo Andrezza Andreotti, docente da Universidade Federal de SP – Programa Maré de Ciência, a participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira do Oceano (O2) é fundamental para promover a cultura oceânica em todo o país, desde a educação infantil até a pós-graduação.

No evento de premiação, as irmãs Isabella e Beatriz Toassa, conhecidas como a ‘Dupla Big Bang’, marcaram presença. Recentemente aceitas na Academia Brasileira de Jovens Cientistas (ABJC), elas são as cientistas mais jovens do país e dedicam-se a tornar a ciência acessível e divertida para todos. A Olimpíada Brasileira do Oceano (O2) é uma realização do Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e da Unesco, com apoio do CNPq e colaboração de diversos parceiros.

O Santos Summit, organizado pelo Parque Tecnológico em parceria com a Prefeitura de Santos e organização da Fulltime Eventos e Turismo, continua até amanhã (9) e conta com o apoio de várias entidades e empresas locais.