O minoxidil oral é um medicamento anti-hipertensivo potente, antigo e barato utilizado para hipertensão grave, pois favorece a dilatação dos vasos sanguíneos, e no final de 1970 foi correlacionado o efeito colateral de aumento de pelos no corpo, surgindo após esse achado, uma versão tópica do remédio para a calvície, largamente usado pelo mundo, pois também aplicado topicamente promove a dilatação dos vasos sanguíneos na pele e no couro cabeludo, melhorando a vascularização e nutrição do folículo piloso, promovendo o crescimento dos pelos.
O minoxidil tópico requer o uso diário, sem pular nenhum dia e isso exige disciplina, comprometimento e compreensão do mecanismo de ação, objetivando o resultado desejado. Mas, além do uso rigoroso diário, há o incômodo de ter a sensação de cabelos mais ensebados e prurido, sendo uma queixa mais frequentes entre as mulheres, embora essa sensação tenha melhorado muito após a formulação do minoxidil sem o propilenoglicol.
O minoxidil oral nos últimos anos, tem sido cada vez mais indicado no tratamento da alopecia androgenética, mas a segurança ainda é uma preocupação e o seu efeito colateral mais certeiro é a hipertricose: o crescimento de pelos exagerados pelo corpo todo.
Alguns cardiologistas recomendam uma investigação prévia com exames, mesmo nos indivíduos saudáveis antes de tomar o minoxidil até em doses baixas, pois muitas pessoas podem descobrir doenças coronárias nos exames de rotina e já foi descrito alterações eletrocardiográficas, queixas de palpitação e receio de alteração da pressão arterial, principalmente com doses mais altas, próximas a 5mg/dia.
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