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Mais uma oportunidade para discutir o futuro

01/08/2014
Mais uma oportunidade para discutir o futuro | Jornal da Orla
A campanha eleitoral no rádio e na televisão começa oficialmente dia 19, quando teoricamente, os candidatos devem apresentar suas propostas. Trata-se de uma oportunidade para discutir o futuro do país e quais as melhores alternativas para o projeto de mudança desejado pelos eleitores, segundo todas as pesquisas de opinião.
Na esfera federal, mesmo governando o país há 12 anos, a candidata do PT à reeleição, Dilma Russeff, tem prometido mudanças. Na mesma linha seguem os candidatos de oposição, todos em sintonia com os anseios de parcela considerável do eleitorado. Mas quais são suas propostas e, principalmente, de onde pretendem tirar os recursos para viabilizar projetos fundamentais nas áreas de saúde, educação e infraestrutura?
Afinal, de promessas o eleitor está saturado, principalmente a classe média e setores do pequeno e médio empresariado, que vêm sofrendo duramente com a elevação gradual de uma carga tributária que está entre as mais altas do planeta.
Ao longo do últimos anos, apesar das promessas de redução dos impostos, entra governo, sai governo, o que tem acontecido é um aumento da carga tributária, com inúmeros efeitos colaterais na economia, como baixo crescimento, pouca oferta de emprego e, na outra ponta, em função da gastança desenfreada do poder público, a elevação da inflação. Até o momento, os principais candidatos à presidência, inclusive a ocupante do Palácio do Planalto, têm-se limitado a apresentar propostas genéricas, algumas mirabolantes, sem revelar a fonte de recursos.
O fato é que a economia brasileira tem patinado – o país é o que menos cresce entre os emergentes -, o que provoca um clima de desânimo entre o empresariado e dificulta a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil. É consenso entre economistas que o futuro governo precisará cortar gastos e reduzir impostos, mas nem a atual presidente, nem os principais candidatos da oposição têm revelado de maneira clara como – e se – pretendem fazer isso. Vamos aguardar a campanha eleitoral no rádio e na televisão e os debates entre os candidatos para ver quais são as melhores propostas, se é que elas existem…