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Jornalista lança biografia do sambista Luiz Américo, o Malandro

04/09/2024
Divulgação

Cinquenta anos depois de ter conquistado o sucesso com a música Camisa 10, cantor tem trajetória de vida e profissional contada por Sérgio Vieira; lançamento será no dia 5 de setembro em Santos (SP)

Relembrando as histórias e memórias do sambista que sacudiu a seleção brasileira de Zagallo em 1974, o jornalista Sérgio Vieira lança o livro ‘Luiz Américo – O camisa 10 do Samba’ nesta quinta-feira (5), na Livraria Realejo (Av. Mal. Deodoro, 2 – Gonzaga), a partir das 18h. Nas 194 páginas do livro estão histórias da vida e da carreira do músico, além da discografia e imagens de sua trajetória de sucesso.

Nascido em Santos e criado no Morro do Marapé, Luiz Américo, começou a ganhar projeção nacional em junho de 1966, quando venceu o concurso de calouros no programa do jovem apresentador Silvio Santos. O estrelato, no entanto, veio com a música Camisa 10, que dá nome ao seu primeiro LP, lançado no fim de 1973.

A canção faz uma crítica bem-humorada à Seleção Brasileira de futebol, à época comandada por Mário Jorge Lobo Zagallo. O time teve um péssimo desempenho na Copa de 1974, mas a música caiu nas graças da população, que reconheceu Luiz Américo como o porta-voz do sentimento naquele momento.

Entre as histórias retratadas no livro estão o encontro de Luiz Américo com Zagallo, em 2013; a relação de amizade com o Rei Pelé; o período em que conviveu com Silvio Caldas e a importância da família em sua trajetória. Também traz depoimentos de estrelas da música, como Zeca Baleiro, Neguinho da Beija-Flor e Luiz Ayrão, e do futebol, como Manoel Maria e Clodoaldo Tavares Santana, que ratificam a importância do artista para a cultura do Brasil.

“Luiz Américo construiu uma carreira de enorme sucesso, retratando o sentimento da sociedade e trazendo em suas letras histórias do cotidiano. O livro busca reunir as passagens da vida e da carreira, com o contexto de cada momento”, diz Sérgio Vieira. “O sucesso de Camisa 10 o tornou conhecido nacionalmente e o fez ser presença constante em programas de TV e de rádio, principalmente nas décadas de 1970 e 1980”, afirma o autor. O prefácio é do jornalista Eduardo Silva, profissional com grande experiência no universo do samba e do futebol.

Ao longo da carreira, Luiz Américo compôs clássicos como Desafio, Na Hora da Sede, Carta de Alforria, O Gás Acabou, Filho da Veia, entre tantos outros que até hoje são cantados nas rodas de samba do País. Em sua trajetória, o artista conquistou oito discos de ouro.