
Gripe, resfriado ou constipação são nomes de uma doença que sobrevive ao tempo. A medicina evoluiu em muitas áreas, mas continua duelando contra esse mal que causa tanto desconforto. Dependendo da idade, ela pode gerar sequelas graves como agravamento de doenças crônicas, dificuldade cognitiva e até pneumonia.
Como estamos há três meses para o fim da vacinação contra gripe em pessoas 60+, resolvi pesquisar a doença para saber por que ela é estudada há mais de dois séculos, mas ainda não temos um antídoto eficaz para combatê-la definitivamente.
No princípio, a gripe era atribuída a espíritos malignos, mau tempo ou impurezas no sangue. A partir do século XIX, médicos e cientistas constataram a existência dos micro-organismos responsáveis por certas doenças: a causa da tuberculose foi descoberta em 1882, a cólera em 1883, a salmonela e a difteria em 1884, a pneumonia em 1886 e o tétano em 1889. Foi nessa época que Louis Pasteur desenvolveu a vacina contra raiva. A gripe pegou carona nessa onda, que ficou conhecida como “a era de ouro da bacteriologia”. O primeiro estudo específico sobre ela foi realizado em 1925 pelo serviço de saúde pública dos Estados Unidos. Apesar das descobertas científicas, as crenças antigas persistiam. A gripe é uma doença teimosa. Entre 1918 e 1919, o vírus Influenza (H1N1) matou mais de 50 milhões de pessoas, na pandemia da Gripe Espanhola.
Foi apenas na década de 50 que o problema começou a ser levado a sério. O desafio era encontrar suas origens, ou seja, quais vírus contribuíam para a contaminação. Quanto mais os cientistas se aprofundavam, mais descobriam que havia diversos vírus em ação, com centenas de cepas diferentes. Embora os Rinovírus representem 30% a 50% dos casos de resfriado comum e os Coronavírus – não relacionados à Covid – cerca de 10% a 15%, outras causas e vírus foram detectados, ou seja: a busca continua.
Estamos em 2025 e, aparentemente, a solução definitiva está distante. Portanto, ideal é priorizar a vacinação. Cuidar do corpo, da mente e da alimentação também ajuda. A prevenção é a arma mais eficaz. Não negligencie os cuidados com a doença: na dúvida, consulte um médico. Cuidar da saúde hoje é garantir qualidade de vida na longevidade.
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