É preciso ser implacável na crítica quando o gestor público erra mas é necessário reconhecer quando acerta. Assim, é fundamental destacar a liderança do prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa, nas medidas de reação à pandemia implantadas nas nove cidades da região.
Nos últimos dias, como presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Barbosa conduziu o delicado trabalho de tomar decisões difíceis e que teriam reações de reprovação, como o fechamento de shoppings centeres e a proibição do acesso às praias de toda a região.
Medidas duras
Quem acompanhou de perto os bastidores das reuniões entre os prefeitos da Baixada Santista testemunhou alguns impasses e relutâncias para adotar medidas amargas. Por exemplo: dois prefeitos, subestimando os riscos, não viam com bons olhos o fechamento dos hotéis. Barbosa defendia o fechamento imediato. Chegou-se a um consenso, e se estabeleceu um prazo de 72 horas para que hotéis e pousadas ficassem completamente vazios.
Políticos ligados a igrejas evangélicas torceram o nariz quando souberam da decisão de fechar todos os templos religiosos. Mas não houve margem para negociação.
Gabinete de crise
Uma medida que agilizou as tomadas de decisões foi a realização de reuniões em esquema de videoconferência, em que cada prefeito participou sem sair da própria cidade.
Foto: Divulgação/PMS