É a coisa mais comum do mundo a pessoa beijar muitas bocas num único dia durante o Carnaval. Mas isso aumenta o risco de contrair diversas doenças e um das que mais preocupa é a mononucleose, a popular “doença do beijo”.
A infecção é provocada pelo vírus Epstein-Barr, da família do vírus da herpes, especialmente em indivíduos entre 15 e 25 anos. Uma vez que o vírus alcance a orofaringe, provoca inchaço nos gânglios do pescoço, resultando em dor de garganta. Por interferir no sistema de defesa do organismo, pode causar, inclusive, o aumento do fígado e do baço. Cansaço, febre, mal-estar e náusea também são comuns enquanto o vírus estiver circulando no sangue. No entanto, na maioria das vezes, a infecção é assintomática.
De forma geral, a “doença do beijo” não tem prevenção. “Não existe vacina, tratamento ou preservativos que resolvam. Portanto, a dica é ter cuidado e moderação durante o Carnaval”, afirma a infectologista Thais Guimarães.
Além disso, outras doenças ainda mais graves também podem ser transmitidas pelo beijo, como a gripe, a influenza, o resfriado, o sarampo, a rubéola e até o coronavírus.
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