As férias de verão estão chegando e é fundamental não descuidar da saúde para poder aproveitar a temporada de calor da melhor forma. Para quem vai pegar estrada, aeroporto, embarcar em navio ou até mesmo para quem receberá visitas de fora em casa, é necessário ter atenção redobrada, porque muitas doenças não têm fronteiras. Elas viajam junto. Em alguns casos, a apresentação de certificado internacional de vacinação contra doenças – como a febre amarela, por exemplo – é obrigatória no desembarque em países como África do Sul, Bahamas, Austrália, Tailândia, Bolívia, entre outros.
Então, colocar a caderneta em dia é tão importante quanto separar as roupas e o passaporte. Além, é claro, da tranquilidade de se estar protegido.
E engana-se quem pensa que vacina é só coisa de criança. Ao contrário. São os adultos que acabam se preocupando menos com os riscos a que ficam expostos. “Adultos viajam muito e acabam levando doenças de um país para o outro muito mais do que as crianças. Um exemplo é o sarampo, que chegou a Santos por meio de um adulto que viajava em um navio no início deste ano”, lembra a pediatra Márcia Faria Rodrigues, responsável pela clínica Mar Saúde.
Outra preocupação é com a chegada de imigrantes sul-americanos ao Brasil – alguns pelo Porto de Santos. “Precisamos tomar cuidado com a difteria (doença infectocontagiosa que afeta o nariz e a garganta), principalmente por conta dos refugiados da Venezuela, que está com enorme dificuldade de obter vacinas. Precisamos ficar atentos para essa doença não voltar também”, completa Márcia, que é membro da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim).
Não sabe se tomou uma vacina importante? Na dúvida, a indicação é se imunizar, alerta a médica. Na página da Sbim na internet, você pode consultar o calendário completo de vacinação – dos recém-nascidos aos idosos.
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