Na temporada de calor – tempo de aproveitar praias, cachoeiras e fazer mais passeios ao ar livre -, proteger os pés é essencial. Andar descalço, principalmente em ambientes com areia seca, pode prejudicar a saúde deles. O maior perigo é a Tungíase, doença popularmente conhecida como bicho de pé, que se apresenta como uma pequena lesão marrom-escura, com um círculo claro ao redor, e que pode trazer coceira. “Trata-se de uma parasitose causada por fêmeas de uma espécie de pulga, a Tunga Penetrans, que vive em zonas arenosas”, explica a podóloga Maria de Lourdes Pinheiro, coordenadora técnica da rede Doctor Feet.
O lado bom é que o bicho de pé pode ser removido facilmente, geralmente em uma ou duas sessões. Mas fica o alerta: a lesão pode servir como porta de entrada para outras doenças, como infecções e até tétano, se o tratamento for postergado.
Para curtir o verão bem protegido, as dicas são:
1. Em locais com areia, use sandálias e chinelos.
2. Se for o caso de caminhar na areia da praia, a recomendação é optar por
estar mais próximo do mar, pois a água leva os microrganismos, diminuindo
os riscos de contaminação.
3. Evite levar animais domésticos à praia, pois as fezes podem conter parasitas.
4. Redobre os cuidados com as crianças, já que as brincadeiras na areia
envolvem outras partes do corpo, como mãos, braços e pernas.
5. Evite deixar as crianças cobrirem o corpo com areia ou comam algo que
tenha caído no chão.
6. Use cangas ou toalhas para evitar o contato direto com o solo arenoso.
Diabetes
Para marcar o Dia Mundial do Diabetes, o Departamento de Endocrinologia da Associação Paulista de Medicina – APM Santos promove uma ação no próximo dia 24, a partir das 10h, na barraca de praia da APM (próximo ao Canal 3, em Santos).
A programação começa com aula de treinamento funcional e segue, às 11h, com zumba fitness e, ao meio-dia, com alongamento. Também haverá a realização de testes de glicemia, aferição de pressão, avaliação de peso, entre outros serviços.
Osteoporose: alerta!
Cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, segundo dados da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). Detalhe: apenas 20% estão cientes que têm a doença. Caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas, a osteoporose acomete uma em cada três mulheres com mais de 65 anos e um em cada cinco homens acima dos 70 anos.
Pulsos, coluna vertebral e fêmur costumam ser as partes do corpo mais afetadas. Reumatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Guilherme Laranja afirma que a deficiência de estrogênio – hormônio feminino – causa a fra gilidade óssea de mulheres no período pós-menopausa. “Nesse cenário, a incidência da doença em mulheres é o dobro do que em homens”. A densitometria óssea é o melhor método para o diagnóstico.
Por outro lado, adotar um estilo de vida saudável ajuda a prevenir o desenvolvimento do problema. Alimentação balanceada, rica no consumo de verduras e legumes, principalmente as de cor verde escura, frutas, farta ingestão de cálcio e de vitamina D, associada ao baixo consumo de açúcar, exposição ao sol, além de atividade física regular são algumas das formas de tentar evitar ou retardar quadros de osteoporose, recomenda o especialista.
Foto: Free Image Bank