Maioria dos santistas aprova Paulo Alexandre; Bolsonaro e João Doria dividem opiniões

Pesquisa realizada em Santos pelo Instituto APPC (Consultoria e Pesquisa), a pedido do Jornal da Orla, revela que a maioria dos santistas aprova o governo de Paulo Alexandre Barbosa. Já os governos de Jair Bolsonaro e João Doria dividem opiniões: o presidente é aprovado e o governador reprovado, mas dentro da margem de erro da pesquisa, que é de quatro pontos para mais ou para menos.

Foram ouvidas 500 pessoas, entre os dias 23 e 24, definidas por cotas de sexo, idade (a partir de 16 anos), escolaridade e região. O trabalho foi coordenado por Jairo Pimentel, pesquisador da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e doutor em ciência política pela USP (Universidade de São Paulo).

Prefeito

No quesito avaliação de governo, Paulo Alexandre obteve 8% de ótimo, 32% de bom, 39% de regular, 6% de ruim e 13% de péssimo. Outros 2% não opinaram

Governador

João Doria obteve 5% de ótimo, 22% de bom, 32% de regular, 8% de ruim e 22% de péssimo. Já 11% dos entrevistados não opinaram.

Presidente

O governo do presidente Jair Bolsonaro foi avaliado como ótimo por 19% dos entrevistados, e como bom também por 19%; já 26% consideram sua administração regular, 6% ruim e 28% péssima. Outros 2% não avaliaram.

Obras fazem a diferença

O cientista político Jairo Pimentel também fez uma análise da pesquisa para o Jornal da Orla. Segundo ele, o desemprego e crise econômica mexeram com o humor dos cidadãos, mas a maioria dos santistas acredita que a vida na cidade melhorou e que Santos está no caminho certo. Obras como às que estão sendo realizadas na entrada da cidade e também na Ponta da Praia contribuíram para colocar a aprovação do prefeito Paulo Alexandre num nível acima da média de outros prefeitos do país, diz ele.

Pimentel também destaca que o presidente Jair Bolsonaro tem em Santos uma aprovação maior que a média apontada em pesquisa nacional, e obtém os melhores índices nas áreas mais abastadas da cidade.

De olho na economia

O cientista político acredita que se a economia melhorar todos os governantes serão beneficiados, mas, se patinar, o presidente será o mais afetado. “Já o prefeito e o governador, por terem entregas de obras importantes em Santos, sobretudo à da entrada da cidade, podem capitalizar e não estão tão dependentes da questão econômica”.

Pesquisa foi coordenada pelo cientista político Jairo Pimentel