O implante de prótese de silicone nos seios é uma das cirurgias plásticas que lideram o ranking das intervenções estéticas nas mulheres. Mas o aumento das mamas para se adaptar perfeitamente ao contorno corporal pode necessitar da associação de mais de uma técnica cirúrgica, além da tradicional mamoplastia de aumento de seios.
Se antes a dúvida era colocar a prótese na frente ou atrás do músculo ou se a incisão seria feita na axila, aréola ou abaixo da mama, hoje, as técnicas permitem outros recursos que tornam o procedimento cada vez mais eficaz.
Segundo o cirurgião plástico Wilson Novaes, a chamada mamoplastia híbrida modela os seios de maneira inovadora. “É a associação do implante de silicone com o enxerto de gordura”. Tudo é feito em uma mesma intervenção cirúrgica.
O novo recurso permite que o resultado da mamoplastia fique ainda mais natural. No entanto, o especialista alerta que o enxerto de gordura deve ser feito da forma mais segura possível. “Preparamos esse material a ser injetado para que diminua o risco de infecção e a taxa de reabsorção da gordura, além de aumentar a integração dela”.
De acordo com Wilson Novaes, a gordura lipoaspirada de outra parte do corpo passa por um processo de filtragem, capaz de eliminar possíveis impurezas. “Toda o material colhido, que pode ser do abdômen, culote ou parte interna das coxas, é enviado para um saco coletor, que vai ser acoplado a um filtro. Lá esse material será purificado e, em seguida, injetado nas mamas da mulher. O mais interessante é que as células-tronco continuam mantidas durante esse processo e acabam voltando para o corpo da mulher. O resultado são mamas mais naturais e com melhores contornos”.
