Diversas cidades da região estão sofrendo com a falta de vacinas: difteria, tétano, coqueluche, influenza, hepatite B… As secretarias municipais de saúde informam que não estão recebendo do Ministério da Saúde as doses nas quantidades adequadas.
Se a situação parece ruim, a tendência é piorar. O Ministério da Saúde suspendeu o contrato com laboratórios públicos, como o Instituto Butantã e o Farmanguinhos (RJ), que produziam 18 remédios e vacinas que eram distribuídos gratuitamente para cerca de 30 milhões de pessoas — entre eles, insulina.
Além de deixar os pacientes sem medicamento, a decisão ameaça a pesquisa científica de novas terapias, deixa ociosas as linhas de produção (que tendem ao sucateamento) e o emprego de centenas de trabalhadores.