Com exceção do jornal O Estado de São Paulo, que publicou uma nota em seu site assinada pelo jornalista Fausto Macedo, a grande imprensa brasileira omitiu a informação de que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, é citado por Marcelo Odebrecht como “o amigo do amigo do meu pai”. Isso ocorreu em troca de e-mails, em junho de 2007, quando o ministro ocupava o cargo de advogado-geral da União no governo Lula e foi divulgado esta semana pela revista digital Crusoé.
Da mesma forma, a grande imprensa também escondeu a informação de que Toffoli recebia uma mesada de R$ 100 mil por mês de sua mulher, Roberta Rangel, em uma conta do Banco Mercantil. Segundo informação publicada há alguns meses pelo site Antagonista, a esposa do ministro ganhou posição de destaque em um escritório de advocacia depois que o marido foi nomeado para o STF.
A grande imprensa brasileira tem assuntos mais importantes a tratar. Já o ministro não respondeu aos questionamentos feitos pela revista Crusoé e pelo site Antagonista.
Para quem não se lembra, Dias Toffoli é o advogado que foi reprovado duas vezes em concurso para juiz e foi nomeado para o STF pelo então presidente Lula.