
O presidente Jair Bolsonaro assume o mandato com expectativa positiva de 65% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha. Se conseguir viabilizar as mudanças anunciadas o Brasil pode retomar o tão sonhado crescimento econômico, fundamental para reduzir as desigualdades sociais.
O pilar essencial para iniciar o processo de mudança está na reforma da Previdência, que hoje apresenta um enorme rombo e que tende a crescer. A Previdência é, também, uma grande fonte de injustiças e responsável pela maior transferência de renda de pobres para classes mais privilegiadas.
Do ponto de vista político, o ministro da economia, Paulo Guedes, já apelidado de “Posto Ipiranga” de Bolsonaro, pode até ter avançado o sinal, mas ele está correto quando diz que a Previdência beneficia quem legisla e quem julga em detrimento do povo, que paga a conta.
As altas aposentadorias do setor público, os privilégios e as fraudes existentes são os grandes responsáveis pelo rombo gigantesco da Previdência. A questão precisa ser resolvida sob pena de as finanças do país entrarem em colapso o que inviabilizaria o governo Bolsonaro e o futuro do Brasil.
Concretizada a reforma da Previdência, com o fim dos privilégios, e também a prometida redução de impostos e desburocratização do setor público, e ainda uma forte redução de juros, os empresários voltarão a investir no Brasil.
Todas as ações, no entanto, não dependem exclusivamente do governo. A participação do Congresso será fundamental e agora veremos se a era do toma lá dá cá, marca registrada da política brasileira nos últimos anos, realmente chegou ao fim. Não há mudança possível sem o apoio do Parlamento.
O clima é de otimismo. Resta saber se o país saberá aproveitar mais uma chance que lhe é oferecida.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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