Sabores medieval e vitoriano são as pedidas para o almoço deste sábado (25) do Estação Bistrô (Largo Marquês de Monte Alegre, 2), que vai entrar no clima do 1º Steampunk Santos, festival de ficção científica a ser realizado das 10h às 18h30 no palco do Valongo e no Museu Pelé.
O chef Júnior Monteiro criou um falso embutido com peixe temperado, leite de coco e bacon. “Lembra muito o sabor de pratos típicos escandinavos”, explicou, dizendo que a peça não terá tripa de porco, comum nos embutidos, para não comprometer o sabor. O formato de linguiça será obtido com a utilização de filme plástico, retirado após o prato pronto.
Como acompanhamentos, um tipo de conserva de repolho roxo, purê de batata, fumet (caldo) de peixe preparado com infusão de chá verde e bolovo (ovo empanado cozido, frito e com gema mole). “A batata é um componente tradicional da cultura inglesa”, frisou o chef.
Para quem preferir frango, o restaurante-escola servirá também coxa e sobrecoxa assadas com molho de laranja com arroz e brócolis sauté. Para as crianças, continua a opção do prato kids – arroz, feijão, frango e batata frita. Os dois pratos especiais do cardápio de sábado terão preço único de R$ 30. Já a sobremesa do dia, a R$ 9, será cheesecake de morango, mas os demais doces do cardápio também estarão disponíveis.
Música
Criada no ano passado com o intuito de inovar o cenário musical, apresentando uma cara moderna para seu som, a Banda Vinil 13 abre às 11h30 de sábado, no Palco do Valongo (em frente ao Museu Pelé), a programação musical do 1º Steampunk Santos.
Às 15h, sobe ao Palco do Valongo a Banda da UniSantos, sob a regência do maestro Beto Lopes, e às 16h, a Banda Piratas do Recife. Já no Museu Pelé, às 14h30, a apresentação é do Coral BelCanto.
Steampunk
Também conhecido como ‘tecnavapor’ (abreviatura de tecnologia a vapor), o steampunk é um subgênero da ficção científica ou ficção especulativa, que envolve obras ambientadas no passado, mas com tecnologia moderna, obtida mediante os recursos disponíveis à época. Exemplo das obras de Júlio Verne, no final do século 19, nas quais a tecnologia a vapor evoluiu e era utilizada em automóveis, aviões e até robôs.