O agravamento da crise política não pode servir de pretexto para paralisar o país e, principalmente, as reformas que podem tirar o Brasil de sua maior recessão. Afinal, não são os políticos e empresários larápios os mais prejudicados, e sim os 14 milhões de desempregados e brasileiros de bem que mal conseguem pagar suas contas.
Cedo ou tarde uma solução política virá e ela terá de ser encontrada pelo conjunto da sociedade e de acordo com o que estabelece a Constituição da República. Neste contexto, a Operação Lava Jato tem tido um efeito purificador ao mostrar mazelas desconhecidas por milhões de contribuintes.
Com Temer ou sem Temer – o nome do mandatário é hoje o que menos importa -, o fundamental é impedir que o aprofundamento da crise política cause ainda mais estragos na economia.
Qualquer cidadão razoavelmente bem informado sabe que a tragédia brasileira é produto de 13 anos de populismo petista, que aparelhou o Estado e o conduziu com a competência de um macaco faminto em loja de louças.
Além de roubar – como nunca se viu antes na história deste país, usando palavras do "companheiro" Lula -, os governos petistas investiram recursos em vários países, deixando o Brasil em segundo plano. Na região, um exemplo dessa maluquice é o porto de Santos, o mais importante da América Latina, completamente abandonado, enquanto milhões de dólares eram usados para a construção do porto de Mariel, em Cuba.
Quando finalmente a economia começava a reagir, surge a delação da JBS contra Temer. O presidente está acuado e sua substituição ou não deve ser decidida de forma rápida, dentro dos limites da lei. O que não pode é o país continuar sangrando.
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