O tratamento dos animais durou em média de seis meses a um ano. O maior deles mede cerca de 60 cm de carapaça e pesa 30 kg. Eles faziam parte do grupo atual de 22 bichos em tratamento no Aquário e foram vítimas do lixo descartado no mar. O transporte foi feito por duas embarcações que saíram da Ponte Edgard Perdigão, na Ponta da Praia e os animais tiveram o acompanhamento de biólogos e veterinários do Parque. Toda a operação foi autorizada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Reabilitação
Nos últimos quatro anos, cerca de 180 animais marinhos foram reabilitados no Aquário. Os mais comuns são gaivotas, atobás, albatrozes, biguá e os pinguins, que costumam aparecer nas praias durante o inverno. O trabalho envolve dois veterinários, dois estagiários e uma tratadora de animais.
A maior parte do tempo é dedicada à sala de ‘quarentena’, com 12 tanques de 500 a mil litros cada. No local é feito o monitoramento dos resgatados ou daqueles que adoecem no parque. Mamíferos marinhos maiores são levados para outro setor de quarentena, com três baias compostas de áreas seca e molhada, além de piscina de 5 mil litros.
No setor de reabilitação há, ainda, ambulatório, salas de raio-x e de cirurgia, com equipamento de anestesia capaz de atender animais marinhos de até 500 kg. Todo o tratamento tem autorizações oficiais obtidas junto à Secretaria Estadual, Ibama e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, entre outros órgãos e instituições.