Continuando pelo norte da Itália, fomos aos do Piemonte, provamos otimos do produtor Marziano Abbona, entre eles vale destacar, Barbaresco 2010, na coloração vermelho telha, aromas de frutas vermelhas, especiarias, na boca seco, elegante, taninos ainda um pouco jovem, longo, deixando sabor de framboesa, provamos dois barolos o primeiro, Barolo Pressenda 2010, vermelho rubi, transparente, aromas de frutas negras, leve floral, especiarias, na boca seco, elegante, taninos finos, longo, o segundo, Barolo Terlo Ravera 2004, na coloração vermelho telha, aromas de frutas negras, especiarias, chocolate, couro, no paladar seco, elegante, taninos finos, longo, deixou gostinho de compota de amora, embora melhore muito, se bem acompanhado, de carne ao forno ou funghi, entre outros pratos regionais. Vale lembrar do espanhol Pintia, um ribero del duero, da uva toro, que embora ainda jovem tem bom potencial , na cor vermelho rubi, exalando frutas negras, especiarias – pimenta do reino, couro, na boca seco, taninos ainda jovens porém elegante, equilibrado, longo, pede um bom acompanhamento, como um cordeiro ou contrafilé.
Enoleitores,
Ainda curtindo o gostinho dos vinhos tintos da Feira de Vinhos da Mistral, que aconteceu no inicio do mês no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, destaco alguns dos quais me deixaram uma boa impressão.
Gosto muito dos borgonhas e dentre eles destaco o produtor Joseph Drouhin, antigo e renomado produtor desde 1880, suas caves são consideradas patrimônio histórico da França, dentre os que degustei vale resaltar o seu Grevey-Chambertin 2013, na cor vermelho violaceo, halo rosado, aromas de frutas vermelhas, especiarias, na boca elegante, acidez correta, corpo médio, longo deixando gosto de framboesa no final, também estava delicioso o Chambolle-Musigny 2012, Premier Cru, sua cor era um vermelho violáceo, transparente, brilhante, aromas de frutas vermelhas maduras, especiarias, no palato seco, elegante, acidez correta, taninos finos, longo, sabor de compota de framboesas, realmente delicioso; ainda vale destacar o seu Clos des Mouches 2011, um vinho rubi, halo cor de telha, aromas de frutas vermelhas, toque mineral, pimenta do reino, couro, no paladar super agradável, seco, elegante, acidez equilibrada, taninos finos, bem longo. Do representante do Vêneto, Itália, provamos os dois Amarones do Agricola Masi, o Masi Riserva Costasera Amarone Classico, estes sempre um prazer beber, na cor vermelho granada, exalava frutas vermelhas, chocolate, couro, na boca seco, equilibrado, elegante, acidez correta, taninos ainda jovens, longo deixando gosto de ameixa madura, o segundo o Masi Costasera Amarone classico, 2009, cor vermelho rubi escuro, aromas de frutas negras, especiarias, toque herbaceo, no paladar seco, elegante, equilibrado, longo, na boca restou o sabor de compota de ameixa, um vinho delicioso.
Haviam tantos vinhos excelentes, que poderíamos passar mais tempo descrevendo-os, porém vamos deixar um gostinho de quero mais outra taça…, e assim aos poucos vou abordando outros vinhos bacanas que faziam parte deste evento.
Enoabraços e uma ótima semana a todos!