Para fugir da zona do euro e do dólar, que balizam a indústria do turismo, o Leste Europeu oferece uma grande vantagem em relação à Europa Ocidental, como demonstra a nova edição do guia O Viajante Europa. A moeda local dos países que compõem essa região ainda é muito utilizada e presente no dia a dia, o que faz com que os custos da viagem sejam bem menores em comparação a outros lugares do Velho Continente.
Com a exceção da Eslováquia, que aderiu ao euro, República Tcheca, Polônia, Hungria, Romênia e Bulgária são destinos que unem o objetivo de economizar com a oportunidade de conhecer um lado menos explorado da Europa por turistas brasileiros.
Este conteúdo sobre o Leste Europeu e muito mais do continente está disponível no box comemorativo do guia de viagem O Viajante, à venda em todo o país. O material desvenda o melhor e oferece o mais completo acervo de informações sobre 50 países organizados em três volumes – Europa Mediterrânea, Norte da Europa e Europa Oriental. Além disso, essa conta com roteiros que se conectam entre todos os países e uma estrutura de mapas que auxiliam e muito os viajantes independentes.
Vantagens em hospedagem e alimentação
Hotéis na Hungria ou Romênia, por exemplo, podem custar até um terço do que custariam similares na França ou Inglaterra. Além disso, segundo a nova edição do guia O Viajante, os valores de outros serviços, como restaurantes, são menores do que nos países mais a oeste, e também parecidos, ou até mais baratos, ao que custaria no Brasil. Ainda é possível viajar de trem entre os países, o que costuma ser barato e uma ótima opção de transporte nessa região.
República Tcheca – A capital Praga, com sua ancestral ponte protegida por santos e o morro do castelo, é parada obrigatória, mas o interior também é imperdível. Terra dos cristais e da cerveja, a região da Boêmia fica no oeste do país. Durante o inverno, o norte, próximo à Alemanha e à Polônia, oferece estações de esqui, como Spindleruv Mly. No sul, encontram-se preciosas joias como Ceské Budejovice e, principalmente, Ceský Krumlov, que preserva sua fantástica atmosfera medieval. A Morávia, ao leste, tem como capital Brno, que soube conciliar um agradável centro histórico com uma boa vida cultural e noturna.
Polônia – Muitas cidades foram construídas e reconstruídas, como a própria capital Varsóvia, imperdível por sua charmosa área antiga e pela impressionante história que carrega, e Gdansk, na costa do Mar Báltico, palco da invasão alemã que originou a Segunda Guerra Mundial. Para os amantes de esportes, Zakopane, na fronteira com a Eslováquia, é o paraíso dos praticantes de caminhadas, escaladas e esportes de inverno. Outro destaque é a Cracóvia, cenário do filme A Lista de Schindler.
Eslováquia – As surpresas ficam no interior com as paisagens do Parque Nacional Slovenský, encravado no meio das montanhas, quase no centro do território; mais ao norte, já encostando nos Cárpatos, há os montes do Parque Mala Fatra. Também não dá para esquecer os inúmeros castelos, como o belíssimo Bojnický Zámok, de estilo romântico, construído no século 12.
Países Bálticos – Os países bálticos – Lituânia, Letônia e Estônia -, apesar de terem aderido ao euro, ainda apresentam valores acessíveis. Os Bálcãs, uma colcha de retalhos formada pelos países da antiga Iugoslávia, são, possivelmente, a região mais barata para o turista na Europa.
Hungria – A partir da capital Budapeste, que merece ser visitada, é fácil conhecer o interior, onde os destaques são Györ, uma charmosa cidade medieval, situada no encontro dos rios Mosoni, Raba e Danúbio; Eger, repleta de vestígios barrocos e rodeada por vinícolas; e Pécs, centro histórico que já foi dominado pelos celtas na antiguidade, por romanos e turcos.
Bulgária – A capital, Sófia, esbanja igrejas ortodoxas, ruas singulares e parques charmosos. O norte do país é marcado pelas planícies do Rio Danúbio; o sul, por montanhas e planaltos; o leste, pelo Mar Negro, repleto de cidades balneário, como a popular Varna. Merecem destaquem Plovdiv, cidade repleta de vestígios dos conquistadores romanos, bizantinos e otomanos, e Veliko Tarnovo, antiga capital do Segundo Império Búlgaro.
Dennis Jarvis/Flickr/CreativeCommons
Romênia – A capital, Bucareste, reúne uma instigante combinação de prédios que ora remetem aos anos de dominação soviética, ora à charmosa influência francesa. A região mais famosa é, sem dúvida, a Transilvânia, graças ao legendário Castelo do Conde Drácula, situado nos arredores da cidade medieval de Brasov. A região guarda ainda outros tesouros da Idade Média, como a elegante Sibiu, a cidadela de Sighisoara e os vilarejos de Biertan e Viscri.
Para saber mais – O guia O Viajante oferece informações sobre 50 países organizados em três volumes – Europa Mediterrânea, Norte da Europa e Europa Oriental. Além disso, a nova edição conta com roteiros que se conectam entre todos os países e uma estrutura de mapas que auxiliam os viajantes independentes.