Em julho de 2010, mergulhadores que exploravam um navio naufragado no Mar Báltico, entre a Finlândia e a Suécia, fizeram uma descoberta fantástica: nos porões da embarcação, a 60 metros de profundidade e baixíssima temperatura, havia 47 garrafas de Veuve Clicquot, datadas de 1840. Os pesquisadores acreditam que se tratava de uma carga para o czar Alexandre XX, de San Petesburgo.
Na superfície, um dos mergulhadores, apenas por curiosidade, decidiu abrir uma das garrafas e ficou surpreso com o sabor da bebida. Algum tempo depois, dois especialistas em champanhe, Jean-Herve Chiquet e Richard Juhlin, classificaram o espumante resgatado como “magnífico”. Uma das garrafas desta Veuve Clicquot foi arrematada em um leilão, em 2011, por US$ 43 mil.
Agora, quatro anos depois, a Maison Veuve Clicquot está fazendo uma experiência. Submergiu uma adega com uma seleção de garrafas da famosa champanhe, praticamente no mesmo local do naufrágio, próximo ao Arquipélago de Åland (Finlândia).
A ideia é analisar o processo de envelhecimento de champanhes no fundo do mar. A Veuve Clicquot fará retiradas periódicas dessas garrafas para comparar a uma seleção semelhante de champanhes mantidos nas adegas da Maison Clicquot, em Reims, na França. As análises serão coordenadas pelo chef de cave da Maison, Dominique Demarville.