
A ingreja dos milhares de ossos
São ossos de vítimas da peste negra que assolou a Europa no século 14. Estima-se que cerca de 30 mil foram enterradas em Sedlec, já que gente de distintos lugares fazia questão de ter seus restos mortais levados a esse cemitério, onde, no século 12, foi derramado um pote de terra trazida de Jerusalém.
A transformação da simples capela gótica em um dos ossuários mais conhecidos do mundo aconteceu somente em 1870, quando a família da aristocracia tcheca Schwarzenberg contratou o entalhador Frantisek Rindt para ordenar os milhares de ossos depositados no subsolo da construção.
Fundada em 1142, Kutná Hora está a 80 km de Praga, capital do país, e é considerada Patrimônio Mundial pela Unesco devido às construções góticas que marcaram o apogeu da cidade, atingido com a mineração na Idade Média. O Museu de Tortura e as minas de prata também são dois outros passeios que a cidade oferece aos turistas.
Cripta Imperial de Viena
Criado em 1870 pelos paisagistas Karl Jonas Mylius e Alfred Friedrich Bluntschli, o local chegou a ser destruído durante ataques na Segunda Guerra Mundial. Atualmente, seus 330 mil jazigos guardam os restos mortais de três milhões de pessoas, em uma área de 2,4 km² de extensão. No cemitério, estão os corpos dos compositores Johannes Brahms, Johann Strauss, Ludwig van Beethoven, Franz Schubert e um memorial dedicado a Wolfgang Amadeus Mozart.
A Cripta Imperial (Kaisergruft, em alemão) é uma das atrações mórbidas mais impressionantes da capital da Áustria. O salão situado nos subterrâneos da Igreja dos Capuchinos guarda os restos mortais dos membros da dinastia dos Habsburgo e expõe diferentes caixões ricos em detalhes, onde as peças ganham valores artísticos e as figuras decorativas parecem saltar dos caixões. No total, são 149 corpos dos antigos monarcas austríacos.
Deixe um comentário