Com um total de 47,6 km de ciclovias em uso, implantação ou reforma, a Prefeitura de Santos oferece o modal em 90% das principais vias de Santos (chamadas tecnicamente de estruturantes). Para fazer a interligação de toda a Cidade, faltam apenas as pistas das ruas Silva Jardim e Campos Salles.
Estão em implantação seis novas pistas: avenidas Siqueira Campos (canal 4), Almirante Cochrane (canal 5), Jovino de Melo, Eleonor Roosevelt, Afonso Schmidt e na Rua Aprovada. A complementação da interligação da Nossa Senhora de Fátima com a Martins Fontes faz parte da segunda etapa de obras da entrada da Cidade.
A ciclovia da N. Sra. de Fátima entrará na Rua Itanhaém, no Chico de Paula, e seguirá por três quadras até a Rua São Sebastião. Depois fará o percurso de mais quatro quadras até alcançar a Av. Martins Fontes, em função do elevado que será construído na segunda etapa de remodelação viária da entrada da cidade.
Totens e paraciclos
A malha cicloviária santista vai ganhar identificação por cores, a exemplo de mapas de metrô, facilitando o deslocamento pelas pistas. Para tanto foram criadas 17 rotas, cada uma com uma cor, visando potencializar marca e identidade das ciclovias. E serão instalados 488 totens informativos e de identificação.
Os totens informativos terão dados sobre distância percorrida, mapas das ciclovias, tempo estimado e locais de interesse. O projeto tem o aval do Conselho de Orientação e Controle (COC) do Dade e está aguardando a liberação da verba. O convênio incluirá ainda a instalação de 113 conjuntos de paraciclos em 76 pontos por toda a cidade.
Pistas intermediárias vão encurtar distâncias
Novos estudos estão em desenvolvimento para ampliação da malha cicloviária com inserção de vias cicláveis, ou seja, que permitem a implantação de ciclovias, ciclofaixas ou vias preferenciais para bicicletas, dependo do caso. A iniciativa visa encurtar distâncias nos deslocamentos.
As análises estão sendo discutidas preliminarmente por meio do grupo técnico para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, com a participação de diversos setores da Prefeitura, e depois serão apresentadas e apreciadas na Comissão de Assuntos Cicloviários (CAC), com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta.
“Atualmente quem mora no BNH e estuda em uma universidade na Av. Conselheiro Nébias precisa ir até a orla ou Av. Afonso Pena e depois voltar pelo canal 4 para chegar até a universidade. Isso dobra a distância entre origem e destino”, diz o arquiteto Glaucus Farinello. “Por meio de rotas alternativas em vias cicláveis esse percurso será bem menor”.
