Habilidade, prudência e uma boa dose de valentia são características imprescindíveis para desbravar algumas das estradas mais alucinantes do mundo:
O Gelado Alasca – A Dalton Highway é uma rota de 665 km que vai do norte de Farbanks até a cidade de Deadhorse, bem perto do Oceano Ártico; sem paradas, leva 13 horas em cada sentido. Ao longo do caminho encontram-se refúgios da fauna (com alces, caribus e ursos pardos) e vistas assombrosas, como Finger Mountais e Gobbler’s Knob. Mas tudo é muito remoto e inóspito. Não existem telefones nem hospitais e as pessoas são raras: uma aventura épica para amantes das aventuras extremas. Poucas empresas de aluguel de carro permitem que seus veículos andem na Dalton Highway. Para preparar a viagem, é possível consultar o sitewww.blm.gov/ak/dalton
Rodovia Transiberiana – É uma rede de estradas que ligam São Petersburgo, no Báltico, com Vladivostok, no mar do Japão, um total de mais de 11.000 km em linha reta. Alguns pedaços de terra tornam-se pantanosos no verão e congelam no inverno; em certas partes, as populações são escassas e entre umas e outras existem grandes extensões de um nada desolador. Os motoristas independentes que se atreverem a percorrê-la devem ir bem preparados: levar combustível extra, um estepe para reposição, comida, água e uma barraca.
A grande Pan-Americana – Dezoito países e 47 mil km, a rede de estradas conhecida como Pan-Americana estende-se desde o longínquo norte do Alasca até Ushuaia, no extremo sul da Argentina. Percorre a tundra ártica, as rochosas, o deserto do Novo México, a selva maia, o Amazonas, os Andes, os picos da Patagônia… A estrada só é interrompida na impenetrável selva do Darién, no Panamá; o chamado Tampão de Darién. A parte sul-americana recomeça na Colômbia, 160 km mais ao sul. Existem ônibus que percorrem grande parte dessa extensa rota que liga as duas pontas do continente americano.