Olá, amigos!
Segunda-feira (13) foi um dia muito especial, pois celebramos os 10 anos de existência da Confraria Meia-Taça, com a realização de um evento muito bonito, na Piccola Forneria.
A Confraria Meia-Taça é integrada por mulheres das mais variadas profissões, que se reúnem para degustar e conhecer um pouco mais sobre a história dos vinhos. Em cada encontro, um especialista (enólogo, produtor ou representante de vinícola) fala sobre o vinho.
Tudo começou em 2004, quando já havia uma confraria masculina. As mulheres, que também eram muito interessadas no universo do vinho, participaram de um primeiro curso. Daí para elas mesmas montarem a sua própria confraria foi um pulo. Primeiro, o grupo se chamava Confraria Feminina do Litoral Paulista. Mas logo mudou para “Meia-Taça” por ser um nome mais feminino.
Nestes dez anos, elas degustaram cerca de 300 rótulos, de uvas, origens e características variadas. E, quanto mais conheciam sobre o universo do vinho tiveram duas certezas que eu guardo comigo como mantras: quanto mais conheço, mais tenho a convicção que preciso aprender mais; e que o melhor vinho é aquele que agrada o SEU paladar!
Além dos jantares harmonizados, as meninas (gosto de chamá-las assim) realizam diversos passeios culturais, viagens e degustações. Viraram craques!
Para celebrar um momento tão especial, nada melhor que um evento de primeira. Realizamos, então, uma noite que misturou vinhos, comida e música portuguesa. Por uma razão muito simples: direto de Portugal, quem veio prestigiar a festa foi José Carlos Santanita, da Associação de Escanção de Portugal. Essa importante entidade do mundo do vinho reconheceu a Confraria Meia-Taça e entregou um diploma de honra ao mérito para cada uma delas. Além disso, minha esposa, Cristina Barbosa, representando todas as meninas, recebeu um um taste-vin (uma espécie de concha de metal que antigamente era utilizada para fazer as degustações de vinhos).
A noite foi abrilhantada ainda mais com a apresentação de música portuguesa, com a cantora de fado Marly Gonçalves e os irmãos violonistas Ricardo e Renato Araújo.
Eu confesso que fiquei muito emocionado, pois me sinto uma espécie de padrinho dessas meninas. Espero que outras mulheres se entusiasmem e também criem suas próprias confrarias.
Não vou nem falar sobre os vinhos e comidas saboreadas no evento, pois rende assunto para uma coluna inteirinha!
Enoabraços!