Na noite de ontem(15), em Nova York aconteceu o Victoria Secret’s Fashion Show, após um hiato de 6 anos, exibido para o mundo todo. Voltaram a passarela rostos conhecidos pela marca, como Adriana Lima e Gigi Hadid. O desfile foi marcado por representatividade, como mulheres plus size, com mais de 50 anos e também modelos trans, no caso a brasileira Valentina Sampaio, sendo a primeira mulher trans a desfilar para a Victoria Secret’s.
Com o retorno de diversas Angels, como são conhecidas as modelos da Victoria Secret’s, o desfile agraciou quem buscava um show com menos padrões de beleza imposto pela sociedade e mais popular. Assim foi feito, com Modelos plus-size como Ashley Graham e Paloma Elsesser. Sete mulheres com manequins acima do 36 representaram a diversidade de tamanhos nas passarelas. Duas trans, sendo uma delas brasileira e mulheres com mais de 50 anos, como Kate Moss e Tyra Banks, que encerrou o desfile, passaram pela passarela mais vista de ontem.
Neste ano, três cantoras foram convidadas a se apresentarem enquanto as modelos atravessavam a passarela. Lisa do grupo sul-coreano Blackpink foi a primeira a subir no palco, abrindo o desfile, numa apresentação solo, enquanto Gigi Hadid abriu suas asas rosa iniciando o show. Depois a cantora sul africana, Tyla, subiu ao palco também com asas, interpretando “Water”, sua música de maior sucesso. Para encerrar a noite, Cher cantou “Do You Believe in Life After Love?” enquanto as modelos desfilaram com ligeries vermelhas
Victoria Secret’s pós hiato
De 1995 em diante, era uma tradição que o mundo parasse para ver a Gisele Bündchen e a Alessandra Ambrósio desfilando de lingerie. O espetáculo ainda contava com shows dos artistas mais escutados do momento. O último Fashion Show da marca de lingerie foi em 2018, após uma série de baixa na audiência, e a onda do cancelamento pelas redes sociais por falta de representatividade de pessoas fora do padrão. No mesmo ano, a audiência do desfile saiu da casa dos 10 milhões para apenas 3 milhões de pessoas. No mesmo período, a participação da marca no mercado de lingerie americano caiu de 33% para 24%.