A chave para a exegese judaica é assumir que nada é óbvio. Perguntas são o grande paradoxo cultural. Elas tanto desestabilizam quanto garantem as normas sociais.
Nikita Khruschev, antigo líder da União Soviética, certo dia explicou por que ele odiava os judeus. Ele disse: “Eles sempre perguntam por quê!”
Perguntas tendem a democratizar. Facilidade com perguntas implica em uma confiança fundamental na boa vontade e no bom senso dos outros.
Autocratas odeiam perguntas. Nós treinamos as crianças a perguntarem por que na noite do Seder, porque tiranos são destruídos e a liberdade é ganha com uma boa pergunta.
É por este motivo que Deus ama quando nós perguntamos por quê. Consequentemente, nós celebramos desafiar a Torá para que faça sentido, e antes de tudo, para que seja uma expressão defensável da bondade Divina…
Quando fazemos boas perguntas para Deus, a Torá nos é dada novamente no Sinai naquele mesmo momento.
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