No texto do Profeta Yehezkel lemos que Adonai disse: “Eis que eu tomarei os filhos de Israel de entre as nações para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra. E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel.”
A Terra de Israel foi o berço do povo judeu. Aqui foi moldada a sua identidade espiritual, religiosa e política. Aqui eles alcançaram pela primeira vez a condição de Estado, criaram valores culturais de significado nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos Livros.
Impelidos por esta ligação histórica e tradicional, os judeus esforçaram-se, em todas as gerações sucessivas, para se restabelecerem na sua antiga pátria. Nas últimas décadas eles retornaram em massa.
De sobreviventes e escravos, os Macabeus modernos renasceram na Terra de Israel – e conquistamos a nossa liberdade. Após milénios de exílio, a nossa geração trouxe o povo judeu de volta às montanhas da Judeia e ao reino de David, para que o mundo inteiro se admire com a resiliência de nosso povo e nossa história na Terra Prometida.
Pioneiros, repatriados desafiadores e defensores, eles fizeram florescer os desertos, reviveram a língua hebraica, construíram aldeias e cidades e criaram uma comunidade próspera que controla a sua própria economia e cultura, amando a paz mas sabendo como defender-se, trazendo as bênçãos do progresso para todos os habitantes do país e espalhando seus sucessos para o mundo.
Hoje, aos 76 anos, Israel é um lugar de inspiração, pois continua a enviar os seus jovens para a batalha pelo bem das suas famílias. Aqui está uma magnífica, embora confusa, experiência de democracia numa região de autocracias, um audacioso esforço de autodeterminação por parte de uma nação oprimida há milénios. É uma tentativa de criar, como Saul Bellow descreveu, “tanto um estado militar como uma sociedade cultivada, tanto espartana como ateniense. Tenta fazer tudo, entender tudo, providenciar tudo. Todos os recursos, todas as faculdades são desafiados. O pensamento incessante sobre a situação mundial é paralelo ao esforço de defesa. Essas pessoas estão ativamente e individualmente envolvidas na história universal.
Como disse Golda Meir em relação a Israel:
Acima de tudo, este país é nosso. Ninguém precisa se levantar de manhã e se preocupar com o que os vizinhos pensam dele. Ser judeu não é problema aqui.
