Causas mais comuns são higiene bucal mal feita e longos intervalos de jejum
A halitose (o famoso mau hálito) pode ser sinal de que o organismo está em desequilíbrio e também provocar problemas na convivência social ou profissional.
Entre as causas mais comuns da halitose, estão uma higiene bucal mal feita, longos intervalos de jejum, que provocam a hipoglicemia e, consequentemente, a alteração no hálito e o uso de remédios que têm como efeito colateral a redução da saliva, formando placa bacteriana esbranquiçada na parte posterior da língua e no interior das amígdalas.
Em 60% do casos o odor desagradável que sai da boca, o popular “bafo”, é provocado pela saburra, uma camada branca que se deposita na língua.
A saburra é um concentrado de bactérias que aparece por uma higiene bucal inadequada.
Halitose: causas mais comuns
“Apesar de existirem cerca de 90 causas para o mau hálito, cerca de 95% dos casos têm origem na boca, especialmente nas alterações da gengiva e do periodonto”, afirma a dentista Érika Vassolér, consultora de higiene bucal da Condor, fabricante de produtos de higiene bucal.
Por vezes, a halitose aparece ainda em pacientes que já sofrem de diabetes, disfunção renal grave, carência de vitamina C e outras doenças raras. No entanto, esses casos correspondem a um percentual mínimo em comparação com os de origem bucal.
Mau hálito: como combater
A maneira mais correta de combater o problema é procurando um dentista, que vai identificar o gatilho da doença e, se necessário, encaminhar o paciente a outros especialistas. O tratamento dependerá do diagnóstico. Em casos simples, o combate pode ser feito apenas com a escovação dos dentes pelo menos três vezes por dia e utilizando fio dental e enxaguante bucal regularmente.
Além de manter a higiene bucal em dia, é recomendado evitar alimentos com proteína animal ou legumes, como repolho, e o consumo de bebidas alcoólicas. Frutas naturais, frutas secas, vegetais, gengibre e água são os maiores aliados na redução da halitose.
Halitose: Mito ou Verdade
O que nem todo mundo sabe é que a halitose não é uma exclusividade dos adultos. As crianças também podem apresentar as características da doença. Para os pais e responsáveis, vale uma dica importante: é preciso estar atento ao identificar os sintomas, pois há diferença entre a halitose infantil e o mau hálito que pode ocorrer pela manhã e é resultado da escassez da saliva durante o sono. Na dúvida, o ideal é procurar um odontopediatra.
Outra questão que confunde muita gente é se a halitose é hereditária ou não. “O mau hálito em si não pode ser passado de geração em geração, porém doenças diagnosticadas e que causam o problema, podem ser hereditárias. Por exemplo, se uma mãe tiver uma doença que tem como sintoma o mau hálito, o filho também pode desenvolver tanto a doença quanto a halitose”, afirma a consultora.
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