Levantamento da Guarda Civil Ambiental, em parceira com Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Animal de São Vicente, mostrou que nos três meses de Primavera, entre 22 de setembro e 21 de dezembro, foram registrados 77 resgastes de animais silvestres. As ações abrangem as mais variadas espécies, como saruês, bichos-preguiça, tartarugas verdes, bem-te-vi, garça maria-faceira e até pinguins de Magalhães.
As dificuldades enfrentadas pela pandemia vivida no ano de 2020 não afetaram os trabalhos da GCM Ambiental. Em comparação ao ano anterior, o número de resgates cresceu 53%. Além disso, foi constatado que o saruê foi o animal com maior número de salvamentos, devido à proximidade com a área urbana, deixando-o mais vulnerável.
Os animais salvos são levados para avaliação clínica, passando por um período de reabilitação até serem liberados e devolvidos ao habitat natural.
Recomendações – É indicado não entrar em contato direto com um animal silvestre. Basta acionar a Guarda Civil Ambiental pelos telefones (13) 3569-2274 e (13) 99679-3604 ou para GCM, por meio do número 153 (ligação gratuita), ou pelos e-mails [email protected] e [email protected].
Todos os animais resgatados ou apreendidos pela GCM Ambiental são encaminhados às seguintes instituições parceiras:
– Instituto Gremar (Guarujá). Animais e Aves marinhas, como tartarugas, biguás e savacus;
– Aiuká Consultoria e Soluções Ambientais (Praia Grande). Animais marinhos e algumas espécies silvestres, como falcões, gaviões e corujas.
– Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (Ceptas Cubatão). Recebe animais silvestres;
– Parque Zoobotânico Orquidário de Santos. Aves e pássaros, como bem-te-vi, sabiá e rolinha caldo-de-feijão;
– Parque Ecológico Voturuá em São Vicente. Apenas bicho-preguiça;
– Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas Barueri);
– Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), no Parque Ecológico Tietê, em São Paulo;
– Instituto Butantã (São Paulo);
– Instituto Animália (São Sebastião).