Referência quando o assunto é papelaria, a Jambo tem uma história de quase cinco décadas. Em um mundo cada vez mais informatizado, a marca é um grande feito. São 47 anos, quatro lojas, mais de 50 mil produtos, alguns milhares de empregos gerados e muita história para contar.
Em 1972, a Tipografia Jambo, na Praça José Bonifácio, no Centro de Santos, era especializada em arte gráfica, quando ainda eram imprescindíveis talões, guias fiscais e cadernetas para o funcionamento de diversos setores da economia.
Aos poucos, os proprietários foram transformando a atividade e assumindo sua vocação como papelaria. “Decidimos abrir a primeira filial, em São Vicente. Era uma loja pequena, que ficava na mesma rua da atual”, explica a proprietária Maria Luiza Lima Dadá, que dirige as empresas em conjunto com familiares, entre eles, o irmão Eduardo e o filho Luiz Renato.
A expansão dos negócios veio a partir da necessidade da ampliação do portfólio. “Cada vez mais temos que oferecer novidades, pois nossos clientes exigem! Alguns costumam dizer que se você não encontrar um produto na Jambo, não encontrará em lugar nenhum”, diverte-se a empresária.
As lojas das avenidas Epitácio Pessoa e Ana Costa consolidaram a marca na região. Hoje, além dos serviços de papelaria, a Jambo aposta em materiais para artesanato – algo que fortalece (e muito) o trabalho de pequenas empreendedoras, que podem encontrar farto arsenal para a venda do que produzem em casa.
“Temos que usar a criatividade, introduzindo novos produtos. Nunca pensamos que um dia venderíamos MDF (madeira). A loja de São Vicente teve de ser ampliada, com um andar inteiro de produtos para artesanato. Ampliamos também a loja do Gonzaga”, explica.
Nessas quase cinco décadas, Luiza e Eduardo precisam fazer contas para dizer o número de empregos que já geraram na região. “Em torno de cinco mil empregos. Temos funcionários que trabalham há 25, 27 anos conosco. Alguns são pais e filhos. Já estão até na segunda geração”, brinca o empresário.
De olho no futuro, a Jambo se prepara para implantar um e-commerce, que será inaugurado em breve. “Haverá outra logística para atender este público, que poderá comprar produtos de papelaria, materiais para artesanato pela internet”, comemora Maria Luiza.