O livro “Azulejo em Lisboa”, da editora Zest, revela três percursos em Lisboa, que passam por igrejas, palácios, negócios e casas particulares da considerada “Capital Mundial do Azulejo”. Traz também uma coleção fotográfica das fachadas com os azulejos mais emblemáticos e espetaculares da cidade. Os azulejos das ruas da capital portuguesa, uma arte que já acumula cinco séculos, foram considerados pelo jornal “The New York Times” como um dos 12 tesouros da Europa.
Os itinerários propostos cobrem a região de Baixa-Chiado, as estreitas e populares ruas do Bairro Alto, e o Parque das Nações, que se estende ao longo de cinco quilômetros junto ao rio Tejo. Outro lugar no qual é habitual encontrar composições de azulejos originais é a rede de metrô de Lisboa.
Arte Nacional – Desde o século XVI, nenhuma outra cidade do mundo produziu tantos azulejos como Lisboa, onde o ofício é uma arte nacional mantida com ampla variedade de aplicações e usos. Na capital portuguesa está o Museu Nacional do Azulejo, instalado em um antigo mosteiro fundado em 1509 pela rainha Leonor.
Em 2007 foi criada a “SOS Azulejo”, um projeto do Museu da Polícia Judiciária iniciado para combater o furto de azulejos nas ruas da cidade. A iniciativa permitiu reduzir em 70% os atos de vandalismo, preservando paredes e fachadas históricas.