A voz da consciência

Vamos falar de política?

04/11/2024
Vamos falar de política? | Jornal da Orla

Certa vez na minha rede social, me perguntaram se eu era conservador? Respondi que sim. Sou conservador! Isso porque faço postagens de natureza religiosa, por razão pessoal, e há 3 anos eu tenho que lidar com a ausência da pessoa mais importante que eu já conheci na minha vida, que foi a minha mãe. Mas, esse assunto eu prefiro guardar para mim.

Só posso dizer o seguinte: “as minhas postagens religiosas são feitas a partir de um princípio. Quanto mais você se aproximar de Deus, seja qual for a doutrina religiosa, melhor será para você mesmo(a)”. Mas esse não é o assunto dessa coluna.

Porém, o fato é que essa pergunta me fez pensar sobre o que é o conservadorismo? E eu fui pesquisar. A definição de conservadorismo eu vou adicionar aqui para vocês. Conservadorismo é uma ideologia política que valoriza a tradição, a estabilidade e a preservação das instituições existentes. Os conservadores tendem a resistir a mudanças rápidas e radicais na sociedade, preferindo uma abordagem gradual e cautelosa. Eles acreditam que a ordem social e política estabelecida ao longo do tempo é essencial para a manutenção da estabilidade e da prosperidade.

Os conservadores geralmente defendem a preservação dos valores culturais e morais tradicionais, como a família, a religião e a autoridade. Eles valorizam a liberdade individual, mas também acreditam que essa liberdade deve ser equilibrada com a responsabilidade e o respeito às normas sociais.

No campo econômico, os conservadores tendem a apoiar políticas que promovam o livre mercado, a iniciativa privada e a redução da intervenção do Estado na economia. Eles acreditam que a liberdade econômica e a competição são fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento.

É importante ressaltar que o conservadorismo pode variar em diferentes países e culturas, e que existem diferentes vertentes dentro dessa ideologia. Além disso, as visões e valores dos conservadores podem evoluir ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças sociais e políticas.

Lendo essa definição, que eu coloquei aqui para vocês, me descobri conservador sim. Eu já sabia, desde 2015, quando fui eleito conselheiro do CONDEFI de Santos/SP, quando houve uma discussão sobre a possibilidade de colocar educação sexual como disciplina ou na forma de palestras – confesso que não me lembro – para alunos com deficiência em idade escolar. Na época, eu fui contra e continuo sendo, porque acredito que a sexualidade pertence de forma particular ao indivíduo, e deve ser trabalhada pelas famílias e não pela escola. Na escola a gente trabalha como prevenção à sexualidade precoce. É nisso que eu acredito.

Porque eu acredito que esse assunto da sexualidade deve ser colocado com cuidado e de forma sutil, e dependendo das características da condição física desse aluno, ele ou ela tem que ter a condição cognitiva preservada. Ou seja, saber o que se passa no seu corpo, saber a diferença entre o toque de prazer e a dor de uma agressão física.

Falar em sexo, no caso de pessoas com deficiência, com a justificativa de que nós precisamos saber identificar um possível abuso sexual, acaba sendo uma justificativa plausível, ou seja pode acontecer.

Agora, quando a gente fala em pessoas sem deficiência, acredito que a gente pode falar em sexo a partir da pré-adolescência, ou seja, lá pelos 13 até os 19 anos. Por exemplo, de forma sutil, nunca de forma escandalosa e explícita. Esse é um assunto para um outro dia que eu vou abordar aqui na coluna, vamos voltar a falar sobre democracia e política, vamos falar sobre outro assunto que eu gosto muito, que é história.

Você consegue me dizer qual é o regime político vigente no Brasil hoje?

Como foi estabelecido esse regime político em nosso País?

Quem foi o ator principal para a troca do regime político brasileiro?

O regime político vigente no Brasil, para quem não sabe, é a República. Foi ela que foi estabelecida em 1889, através de um golpe de estado dado por Marechal Deodoro da Fonseca, sofrido pela princesa Isabel – filha de Dom Pedro II, imperador do Brasil. De fato, na verdade quem sofreu o golpe de estado foi Dom Pedro II e por consequência a monarquia Luso brasileira. A partir daí tudo que vemos nos jornais revistas, estações de rádio e canais de televisão, faz parte do jogo político.

Tudo faz parte do jogo: os adversários de hoje são os aliados de amanhã e vice-versa. Mas, o que me causa arrepios é ouvir as pessoas dizerem que o estado é democrático. O estado brasileiro não é democrático. O estado é republicano e a democracia é apenas a ferramenta administrativa da República no seu dia a dia. As pessoas não entendem o básico, mas não quero aqui ser arrogante. Mas algumas pessoas acham que estão lidando com um idiota, coisa que graças a Deus eu não sou. Elas querem me doutrinar, mas não vão.

Só há um ser capaz de me doutrinar, e estou falando de Jesus Cristo e de Deus!

Então, portanto, “Estado democrático de direito”, não existe. Quem pensa que o voto é a única forma de participação popular, tem um pensamento muito raso e pequeno.

Na política atual no Brasil, os que defendem o estado tutelar é porque o governo ajudou a fazer faculdade por algum programa social, por exemplo. Mas os governantes não fazem mais do que a sua obrigação, que é facilitar a nossa vida no sentido do desenvolvimento econômico e social. E outra coisa, a eleição de 2022 no Brasil foi entre os globalizas e aqueles que defenderam a soberania nacional, e venceu quem defende o globalismo, simples assim.

Mas o crime de hoje em dia é ser cadeirante e conservador de direita? Parece que sim, mas daqui uns dias eu não sei?

Se a República sobreviver aos próximos 2 anos eu já considero uma vitória. Eu não estou citando nem nome de ninguém para não virem encher o meu saco depois. Porque eu sei que vão. Eu não vou cair na armadilha de questionar o resultado das eleições de 2022 ou falar de urna eletrônica etc. Nunca acreditei em um estado tutelar.

Quero voltar a falar sobre o verdadeiro golpe de estado sofrido no Brasil, que foi o de 15 de novembro de 1889. E sabe por que a Princesa Isabel e a corte real portuguesa foram expulsas no Brasil pelo exército Brasileiro, liderado naquela data por Marechal Deodoro da Fonseca? Porque a elite econômica da época não queria a abolição da escravidão. Portanto, a libertação dos negros através da assinatura da lei Áurea, em 13 de maio de 1888, serviu para ser dito à princesa Isabel naquele dia, que ela não seria rainha do Brasil. Não sei se é verdade, mas eu vi um vídeo falando sobre Nossa Senhora Aparecida citando este fato. E o outro fator determinante para a expulsão da família real é o fato da regente ser uma mulher. Mas eu chego à conclusão dizendo que ser conservador no Brasil de hoje, parece ser um crime.

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