Quando criança, ele sofreu com o antissemitismo na escola.
Nesta data há 127 anos, um jornalista judeu austro-húngaro escreveu e publicou um livro que seria o ponto de partida do sionismo.
Theodor Herzl, em hebraico Benjamin Ze’ev, já com dez anos, teve contato e sofreu com o antissemitismo na escola.
Em 1878, foi viver com a família em Viena, onde se tornou jornalista, advogado e dramaturgo.
Em 1891, o jornal “Neue Freie Presse” ofereceu-lhe um cargo de correspondente em Paris. Ele aceitou o cargo, expressando, nesta época, suas ideias num pequeno manuscrito.
Em 1894, presenciou e interveio no processo do capitão de artilharia do exército francês Alfred Dreyfus, constatando o alcance do antissemitismo na Europa. Herzl ficou impressionado.
Em 1895, escreveu o livro “O Estado Judeu.” “Der Jundestaat”.
A principal ideia do livro era que a melhor maneira de formar um estado judeu seria iniciar por um congresso sionista composto apenas por judeus.
Pregava que o problema do antissemitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem se estabelecer num Estado Nacional Independente.
Da ideia do livro Herzl partiu para a prática e, pouco tempo depois, já havia formado o “Sionismo Político”.
Em 1897, na Basiléia, organizou o Primeiro-Congresso Mundial Sionista e se tornou presidente da Organização Sionista Mundial. A famosa frase deste herói foi:
“Im Tirtzu zuh lo Hagadá” (Se quiserem, isto não será uma lenda).
O Congresso da Basiléia estabeleceu resoluções como a de criar um hino e uma bandeira sionistas.
Também determinou a compra de terras na Palestina e a construção de kibutzim.
Deste ponto inicial, o sonho da criação do Estado de Israel começou a se tornar realidade.
Os judeus passariam por muito sofrimento ainda, como consequência do antissemitismo e do surgimento do nazismo.
Em 1948, nossa pátria, o estado judaico, finalmente se tornou realidade.
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