As últimas pesquisas eleitorais realizadas pelos principais institutos do país indicavam até sexta-feira (30) uma ampla vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não é possível afirmar que o petista será eleito neste domingo (2). Para ser eleito em primeiro turno o candidato precisa ter 50% mais um dos votos válidos.
As pesquisas divulgadas nos últimos dias dos indicam que Lula tem entre 48% e 52% das intenções de votos válidos (descontados brancos e nulos), dependendo do instituto. Já Bolsonaro aparece oscilando entre 32% e 36%.
Como a margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos e ainda existem muitos indecisos, é impossível para qualquer especialista afirmar com segurança se haverá ou não segundo turno.
Estratégias distintas
Enquanto o PT e aliados insistem em pregar o “voto útil” para ganhar no primeiro turno, a estratégia da equipe do presidente Jair Bolsonaro é desdenhar das pesquisas e apostar numa virada num eventual segundo turno.
Existem grupos bolsonaristas, inclusive, que apostam na vitória do atual presidente em primeiro turno – o que contraria as pesquisas.
Neste sábado (1º), serão divulgadas as últimas quatro pesquisas eleitorais registradas no TSE: Quest/Genial; MDA/CNT; Ipec e Datafolha. Com elas será possível saber se o debate na Globo entre os principais candidatos, que terminou à 1h40 desta sexta-feira, produziu efeito suficiente para mudar o atual cenário, que indica uma polarização entre Lula e Bolsonaro.
Baixaria no debate
O debate na Globo foi marcado por baixaria, com ataques pessoais e troca de acusações. Lula, até por estar liderando as pesquisas, foi o principal alvo. Ele e Bolsonaro trocaram acusações o que resultou em diversos “direito de resposta”.
O candidato do PTB, padre Kelmon, que atuou como linha auxiliar do presidente, protagonizou cenas bizarras e deu um tom circense de segunda categoria ao evento.
