Parece coisa do seriado House, mas a chamada “Síndrome de Burnout” nada mais é do que o estágio avançado de estresse e estafa por conta do excesso de trabalho. Segundo o médico Alberto Ogata, da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, o termo “burnout” pode ser traduzido como “queimar até o fim”.
“Trata-se de uma reação prolongada aos fatores de estresse que geram uma sensação muito forte de exaustão, ineficácia e falta de realização que culmina em desligamento do trabalho. A pessoa sente estar além dos limites e sem mais recursos físicos ou emocionais. Geralmente está associado a problemas de relacionamento e conflitos no trabalho e sobrecarga de atividades e exigências”, explica Ogata.
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A solução nesse caso é encarar a questão não como algo individual, mas que envolve busca de mudanças no ambiente, na estrutura e no funcionamento do local de trabalho.
“Deve ser uma preocupação dos gestores e administradores, pois muitos estudos demonstraram o forte impacto do estresse e, particularmente, do ‘burnout’ na produtividade dos trabalhadores, no aumento dos custos de assistência médica e no nível de adoecimento e de acidentes no trabalho”, diz o médico.
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