Com o tema ‘Ancestralidade tá no sangue, nossos mestres têm valor’, a Associação Sociocultural Zabelê promove neste sábado (30), a partir das 10h30, o ’12º Encontro Paulista de Jongueiras(os)’, que acontece no Quilombo do Pai Felipe (Avenida Rangel Pestana – Vila Mathias).
O evento, gratuito, reunirá dez comunidades do estado de São Paulo que desenvolvem um trabalho de valorização e salvaguarda do jongo, patrimônio imaterial brasileiro, expressão cultural que une percussão de tambores, cantos e danças, com prática originalmente associada a populações originárias de diversas regiões do continente africano.
O encontro colocará no centro das discussões a importância dos mestres e mestras e seus legados, alertando para a relevância das figuras atuais, e seu papel na valorização da memória deste patrimônio. Em um dia inteiro de programação, o público poderá prestigiar as apresentações das rodas de jongo, homenagens aos mestres e mestras, rodas de conversa, apresentação da Bateria Ritmo Perfeito da Escola de Samba Unidos da Zona Noroeste, além das velhas guardas das demais agremiações.
COMUNIDADES JONGUEIRAS
A iniciativa também possibilita a união e o fortalecimento das comunidades jongueiras, promovendo o intercâmbio de saberes e práticas, bem como a conscientização sobre a importância do respeito e da valorização das culturas afro-brasileiras. O evento reunirá dez comunidades do Estado de São Paulo: Jongo do Tamandaré (Guaratinguetá), Jongo de Piquete (Piquete), Jongo Mistura da Raça (São José dos Campos), Jongo Embu das Artes (Embu das Artes), Jongo Dito Ribeiro (Campinas), Jongo Filhos da Semente (Indaiatuba), Jongo Tiduca (Cananeia), Jongo Crioulo (Taubaté), Jongo dos Guaianás (São Paulo), e Jongo Zabelê (Santos/Cubatão).
O ’12º Encontro Paulista de Jongueiras(os)’ é uma produção da Associação Sociocultural e da Comunidade Jongo Zabelê, com realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, através da Lei Paulo Gustavo da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, com o apoio do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e da Prefeitura de Santos.