A instalação da barreira no túnel do VLT, no José Menino, em Santos, começou na quinta-feira (27/4). O objetivo da obra é reforçar a segurança no local tornando, dessa forma mais difícil o acesso e a permanência de pedestres e ciclistas.
Os trabalhos acontecem sempre durante a madrugada, momento em que o veículo não está em operação. Além disso, contam com apoio da Concessionária BR Mobilidade e da Guarda Civil Municipal. A construtora Ferreira Marques, vencedora da concorrência pública, é a responsável pela obra. No entanto, as especificações atendem ao projeto básico da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que financia a implantação do VLT.
A construção e instalação da barreira no túnel do VLT representam um investimento da ordem de R$ 931.351,49. Os recursos são provenientes da Caixa Econômica Federal, por meio do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento). A previsão é de que as obras terminem em agosto de 2023.
Segunda fase do VLT segue em obras
O VLT da Baixada Santista é um sistema de veículo leve sobre trilhos que opera em 2 municípios da Região Metropolitana da Baixada Santista, em São Paulo. É operado pelo Consórcio BR Mobilidade. É composto atualmente por uma única linha em operação, que possui 15 estações e 11,5 km de extensão.
Com investimento de R$ 217,7 milhões do governo do Estado, a segunda fase do VLT contempla 14 estações, com oito quilômetros de extensão. O trajeto liga a Linha 1, a partir da Avenida Conselheiro Nébias, ao Centro da Cidade, passando pelas ruas Campos Mello, Doutor Cochrane, João Pessoa, Visconde de São Leopoldo, São Bento, Amador Bueno, Constituição e Luiz de Camões, além de locais de interesse público como o Mercado Municipal, o Poupatempo e o Terminal do Valongo.
Com 2,65 metros de largura e 44 metros de comprimento, cada composição do VLT tem capacidade para 400 usuários. Todos os vagões possuem ar-condicionado e piso baixo. A velocidade varia entre 25 e 80 quilômetros por hora. A estimativa é de que o consumo de energia com este tipo de transporte seja 2,6 vezes inferior em comparação aos ônibus e 5,4 vezes menor em relação aos carros.