Em 1º de julho, é celebrado o Dia da Vacina BCG, principal forma de proteção contra quadros graves da tuberculose. Desde 1976, conforme o Ministério da Saúde (MS), é obrigatória a administração do imunizante às crianças, desde o nascimento até menores de 15 anos.
Devido a situação epidemiológica da tuberculose no Brasil, a recomendação é que a vacina seja administrada ainda na maternidade. O imunizante é aplicado rigorosamente pela via intradérmica no braço direito, em dose única, e também é disponibilizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para pessoas que convivem com portadores de hanseníase.
A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), Tatiana Lang, explica que o organismo de um recém-nascido não possui as defesas necessárias para combater vírus e bactérias, como a bactéria da tuberculose, por isso a vacinação é fundamental para criar anticorpos. “A imunização diminui riscos de meningite tuberculosa, por exemplo, e possibilita um crescimento saudável. A tuberculose ainda é um problema de saúde pública e as crianças sem proteção podem ser infectadas”, alerta a especialista.
No estado, a cobertura vacinal de BCG deste ano, até o mês de abril, alcançou 68,8%, de acordo com os dados do CVE. Em todo o ano de 2023, a cobertura foi de 68,8%.