Condenado a nove anos de prisão na Itália, por participar de um estupro coletivo de uma jovem, o ex-jogador Robinho pode ser preso a qualquer momento em Santos, onde mora. A decisão de que a pena seja cumprida no Brasil foi do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A defesa do ex-jogador tenta recurso no STF (Supremo Tribunal Federal), mas o julgamento de um habeas corpus preventivo caiu nas mãos do ministro Luiz Fux, considerado linha dura para esse tipo de crime.
Em 2019, ao analisar o caso de Alexandre Nardoni, condenado por matar a filha, Fux afirmou em sua decisão: “É uma coisa simples de verificar. Um homem é investigado, depois é condenado. Posteriormente o tribunal de apelação confirma a condenação dele. Esse homem vai ingressar no Supremo com presunção de inocência?”.
Se mantiver o mesmo pensamento, Fux deve determinar que a ordem de prisão seja executada imediatamente.
