Covid-19 Saúde

Resfriado, gripe ou covid? Só testando para saber!

07/01/2022
Resfriado, gripe ou covid? Só testando para saber! | Jornal da Orla

O aumento do número de casos de gripe fora do esperado para esta época do ano vem preocupando as autoridades de saúde. O motivo é o fato de resfriado, gripe e covid-19 terem sintomas parecidos —o que dificulta diagnosticar com precisão qual doença acomete o paciente.

“Eu poderia dizer que um quadro mais leve seja resfriado e um quadro mais grave seja gripe, mas também é possível que não seja nem uma coisa nem outra e seja covid. Para sair desta ‘bananosa’, só testando”, explica o infectologista Ricardo Hayden.

O especialista destaca a importância da testagem para conseguir mais eficiência no tratamento do paciente, garantindo que sofra menos, se recupere mais rápido, não tenha sequelas mais graves e até mesmo evitando o óbito.

Além disso, Hayden aponta outra razão, cara a órgãos governamentais e planos de saúde: a financeira. “Quando se testa e diagnostica a doença no início, se economiza gastos com internações e medicamentos necessários caso a situação do paciente se agrave. O teste é muito rápido e eficiente. O correto é pedir testagem, testagem dupla, para gripe e covid”, argumenta.

Vacinas são seguras e  eficazes

A vacina não impede a pessoa de se infectar, mas reduz a gravidade da doença, evitando sequelas mais graves, e antecipa a alta do paciente. Além disso, a vacina ajuda a impedir o avanço da pandemia. O infectologista Ricardo Hayden explica que a vacina reduz a capacidade de o infectado transmitir o vírus. “Reduz a quantidade e encurta o período de emissão do vírus”. Portanto, é preciso que cada cidadão tome a vacina: primeira, segunda e doses de reforço.

ONDE SE VACINAR EM SANTOS:

PFIZER

PRIMEIRA DOSE – acima de 12 anos

SEGUNDA DOSE – após 21 dias: acima 18 anos

SEGUNDA DOSE  – após 8 semanas (56 dias): de 12 a 17 anos)

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO – após quatro meses (122 dias): acima de 18 anos, para quem tomou a segunda dose de CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer como segunda dose.

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO – imunossuprimidos: 28 dias.

SEGUNDA DOSE DE REFORÇO – imunossuprimidos: após 4 meses (122 dias)

ORLA

Ponta da Praia – Complexo Esportivo Rebouças (Praça Eng. José Rebouças s/nº)

Embaré – C. Com. Igreja São Benedito (Av. Afonso Pena, 360)

ZONA NOROESTE

Policlínica Bom Retiro – Rua João Fraccaroli s/nº

CENTRO

Policlínica Conselheiro Nébias – Av. Conselheiro Nébias, 457

Policlínica Martins Fontes – Rua Luiza Macuco, 40, Vila Mathias

MORROS

Marapé – Escola de Samba União Imperial (Rua São Judas Tadeu, 20)

Policlínica Nova Cintra – Rua José Ozéas Barbosa s/nº.

JANSSEN (DOSE ÚNICA)

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO – após 2 meses (61 dias).

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO (após 28 dias, para imunossuprimidos)

CORONAVAC

PRIMEIRA DOSE (apenas Caruara e Monte Cabrão)

SEGUNDA DOSE (intervalo de 28 dias)

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO – após 4 meses (122 dias) ou 28 dias para imunossuprimidos (apenas Caruara e Monte Ca-brão)

SEGUNDA DOSE DE REFORÇO – após 4 meses (122 dias) para imunossuprimidos, apenas Caruara e Monte Cabrão)

DOCUMENTAÇÃO

Apresentar documento com foto, CPF e comprovante de residência em Santos. Segunda dose e dose de reforço: levar a carteirinha da campanha de vacinação contra a covid-19. Imunossuprimidos devem apresentar algum comprovante de sua condição (cópia de laudo, exame ou declaração do médico).

Surto de gripe fora de época

Hayden explica que o surto de gripe é incomum e se deve, fundamentalmente, à menor adesão à campanha de vacinação de gripe em 2021. “Com a preocupação voltada para a pandemia de covid-19, a vacina da gripe ficou em segundo plano. Muita gente ficou com medo de enfrentar fila, ficar aglomerada, ter contato com pessoas que poderiam estar com covid-19. Foram os mais baixos índices de vacinação dos últimos anos, e isso foi no mundo inteiro”, esclarece.

O infectologista salienta a importância da vacinação, contra gripe, covid-19 e quaisquer outras doenças. “O brasileiro gosta de vacina e toma todo ano. É seguro e eficaz tomar as duas vacinas, contra influenza e novo coronavírus”, garante.

Ele critica quem coloca em dúvidas a eficácia e segurança das vacinas. “Não há nada de diferente ter que tomar duas, três doses, um reforço. Isso só é novidade para quem não é do ramo, quem tem má vontade e é do contra. Quem é bem informado sabe que existem várias vacinas que precisam ser reforçadas”, argumenta o infectologista.