Até que ponto a pressa ou a sua vaidade de andar na frente de outro veículo (principalmente se esse veículo for melhor do que o seu) vale mais do que respeitar as leis de trânsito? Até que ponto fazer questão de chegar à frente de outro motorista que entrou na sua frente em um cruzamento vale a pena a colocar vidas em risco? Até que ponto ser o apressadinho da estrada vale a pena, mesmo que isso custe infringir normas do Código Brasileiro de Trânsito, leis e colocar outras vidas em risco? Até que ponto uma família deve viajar estressada porque o motorista quer ser o Pateta da história?
Os mais antigos devem lembrar, mas para os que não entenderam o motivo de eu citar o Pateta, personagem afável da Disney, é por causa de uma animação lançada em 1950, no qual Pateta representa o senhor Walker, um cidadão comum, solícito e tranquilo, que se transformava em um homem sem paciência, raivoso e egoísta quando está atrás do volante. Apesar de a animação ser antiga, mostra passagens atuais, como disputa de racha e ultrapassagens perigosas.
Por que falo deste assunto hoje? Porque no último final de semana fiz uma viagem ao litoral norte de São Paulo com a minha família e na volta pude observar diversas imprudências na Rio-Santos. Uma das que mais chamou a atenção foi gente trafegando no acostamento em velocidade excessiva, colocando em risco moradores da região, que trafegam pelo acostamento, seja a pé ou de bicicleta. Então fica aqui o meu puxão de orelha: se por acaso você for parte da “turma do Pateta”, que desrespeita leis de trânsito e coloca vidas em risco, lembre-se, um dia, alguém muito próximo a você pode sofrer as consequências do mesmo tipo de comportamento que você tem. Quando entrar no carro, não se esqueça: use o cinto de segurança e respeite a vida, sempre!
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